Teixeira Coelho, ex-diretor do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e professor da Universidade de São Paulo (USP), especialista em arte e políticas culturais

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José Teixeira Coelho Netto, foi diretor do Masp em fase crítica

 

Teixeira Coelho em junho de 2014 — (Foto: Nilton Fukuda/ Estadão Conteúdo)

 

 

José Teixeira Coelho Netto (São Paulo, São Paulo, 31 de janeiro de 1944 – São Paulo, em 3 de junho de 2022), escritor e professor da USP que liderou o Masp em fase crítica do museu e foi aguerrido pensador da arte, foi ex-diretor do Masp entre 2006 e 2014.

 

O crítico foi responsável por revisar e redirecionar o plano cultural do Masp, trabalho ao qual comandou por oito anos.

Teixeira Coelho também criou o primeiro observatório de políticas culturais do Brasil, quando ocupava o cargo de professor da Universidade de São Paulo.

Teixeira Coelho, foi ex-diretor do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e professor da Universidade de São Paulo (USP), especialista em arte e políticas culturais, que entre seus trabalhos, atuou na produção dos livros Itaú Moderno – Arte no Brasil 1911-1980 e Coleção Itaú Contemporâneo – Arte no Brasil 1981-2006.

 

Teixeira Coelho nasceu em 31 de janeiro de 1944, em São Paulo. Com longa trajetória acadêmica, foi professor titular e emérito da ECA-USP e especialista em políticas culturais.

Entre 2006 e 2014, esteve à frente da direção artística do Masp, época em que o museu era presidido pelo arquiteto Júlio Neves e atravessava uma das maiores crises financeiras de sua história. No cargo, Teixeira Coelho criou uma abertura para a arte contemporânea e fez uma releitura do acervo clássico da instituição. Também foi diretor do MAC, o Museu de Arte Contemporânea da USP, entre 1998 e 2002.

 

No âmbito de política cultural, Teixeira Coelho contribuiu para a construção do Observatório Itaú Cultural e coordenou cursos de gestão cultural na instituição, além de produzir livros e fazer a curadoria de exposições no local.

 

Nome conceituado no meio acadêmico, sendo professor titular aposentado e professor emérito da USP, além de professor sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, José Teixeira Coelho Netto se formou em Direito pela Universidade de Guarulhos, em 1971, e fez mestrado em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP em 1976. Seu doutorado veio em 1981, pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, em Teoria Literária e Literatura Comparada.

 

Teixeira Coelho foi diretor do Masp entre 2006 e 2014. Antes, já havia dirigido o MAC, Museu de Arte Contemporânea da USP, entre 1998 e 2002. Também atuou na curadoria da Bienal de Curitiba em 2013 e 2015, e foi professor de História da Arte no Mackenzie.

 

Desde 2015, Coelho coordenava o Grupo de Estudos Culturas e Humanidades Computacionais no IEA da USP. Em abril de 2021, ele revelou ao site da entidade que planejava lançar um novo livro sobre arte e cultura computacional, que estava previsto para 2023, sequência de e Cultura: a Utopia Final e Sinais e Maravilhas da Arte e Cultura na Era Digital, seus trabalhos mais recentes.

 

Em 2019, na ocasião do lançamento de seu livro eCultura: A Utopia Final, em que buscava contextualizar os aspectos do universo digital, refletia, em entrevista ao Estadão: “A geração que nasceu na era da internet é o falante nativo dessa linguagem [digital]. Os que nasceram antes do advento da internet são os imigrantes, e eles sofrem toda a defasagem, passam por todo o estranhamento pelo qual passam imigrantes.”

 

Entre outras de suas publicações estão Moderno Pós-Moderno, Arte e Utopia – Arte de Nenhuma Parte, Dicionário Crítico de Política Cultural, História Natural da Ditadura, Niemeyer: Um Romance e As Fúrias da Mente.

 

Teixeira Coelho faleceu aos 78 anos, em São Paulo, em 3 de junho de 2022.

Ele vinha passando pelo tratamento contra uma leucemia desde o início de 2021.

A causa foi uma série de complicações de uma mielodisplasia, doença semelhante à leucemia. Teixeira Coelho recebeu o diagnóstico em outubro de 2021. Ele passou por sessões de quimioterapia e recebeu um transplante de medula, doado por sua filha, Bruna, em fevereiro.

Em nota, o presidente da instituição, Alfredo Setubal, lamentou a morte do acadêmico. “Além de excepcional e dedicado curador, era um profundo estudioso e pensador a respeito da arte e da cultura brasileira. Era um curador singular e estudioso, que fazia relações e procurava estabelecer novas fronteiras entre a arte, artistas e os nossos tempos. O Brasil perde muito com a sua partida”, escreveu.

(Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2022/06/04 – SÃO PAULO / NOTÍCIA / por g1 – 04/06/2022)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL/ por (FOLHAPRESS) – SÃO PAULO, SP – 03/06/22)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL/ por Antonio Gonçalves Filho / ESTADÃO CONTEÚDO – 03/06/22)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/noticia/2022/06 – CULTURA / NOTÍCIA / por Ivan Martínez-Vargas – 04/06/22)

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