Ted Hughes, escritor inglês, considerado um dos maiores poetas contemporâneos

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Uma grande figura da literatura do século XX

Ted Hughes (Mytholmroyd, 17 de agosto de 1930 – Devon, Londres, 28 de outubro de 1998), escritor inglês, considerado um dos maiores poetas contemporâneos.

Hughes teve vida pessoal atribulada. Em 1963, sua mulher, a escritora americana Sylvia Plath (1932-1963), suicidou-se poucos meses após o fim do casamento. Seis anos depois, a segunda mulher de Hughes, Assia Wevill, também se matou. Hughes tornou-se mais famoso por seu casamento (aqui não é possível usar união) com a americana Sylvia Plath, que durou cinco anos, de 1957 a 1962.

O laureado poeta Ted Hughes, que teve suas maiores aclamações ao final de sua vida com o relato poético de seu atribulado casamento com a poeta americana Sylvia Plath.

Ted Hughes, poeta laureado na Grã-Bretanha instituição vista pelo resto do mundo como uma excentricidade, o detentor dessa distinção vitalícia para escrever poemas sobre as celebrações do Reino Unido e considerado um dos maiores poetas britânicos do século 20, ao lado de T. S. Eliot, W. H. Auden e Seamus Heaney. 

Hughes, produziu nada menos que 18 livros de poemas e cinco livros em prosa, traduções de Racine, Garcia Lorca e Sêneca, 16 livros infantis, além de ter organizado antologias de Emily Dickinson, da própria Sylvia Plath, Shakespeare e Coleridge. 

Hughes ignorou por muito tempo os ataques das feministas e os que o culpavam pelo suicídio de Sylvia, em 1963. 

Ele manteve silêncio sobre o assunto por quase 35 anos, criando os dois filhos e conquistando discretamente admiração por sua poderosa poesia sobre a natureza e sua ferocidade. 

A publicação, em janeiro, de “Birthday Letters” (Cartas de Aniversário), sobre seu amor pela torturada Sylvia Plath não apenas calou a maioria de seus críticos pessoais como lhe valeu compreensão e muitos elogios. A obra se tornou um sucesso e foi campeã de vendas. 

Os 88 poemas de “Birthday Letters” lançaram novas luzes sobre o difícil casamento de seis anos de Hughes com Sylvia Plath, que se suicidou meses depois que ele a deixou por outra mulher. Sylvia se intoxicou com gás na cozinha, deixando leite e biscoitos para os filhos, Frieda e Nicholas, na sala ao lado. 

Quando a obra conquistou o Forward Poetry Prize, no começo deste mês, o presidente do júri, Geordie Greig, disse que se tratava de um livro de um “gênio eterno”. 

Ted Hughes faleceu em 28 de outubro de 1998, aos 68 anos, de câncer, em Londres. Hughes, morreu ao final de uma batalha de um ano e meio contra o câncer. 

A última aparição de Hughes em público foi em 15 de outubro, quando recebeu a Ordem do Mérito, uma grande honraria, da rainha Elizabeth II, no Palácio de Buckingham. 

Ao anunciar a morte de Hughes em um hospital de Londres, o editor Matthew Evans, da Faber and Faber, chamou o poeta de “o homem mais extraordinário”, acrescentando que “a perda para sua família era inestimável”. 

O primeiro-ministro britânico Tony Blair classificou Hughes de “uma grande figura da literatura do século XX, que mesmo em seus últimos anos de vida produzia grandes obras”. 

 

(Fonte: Veja, 4 de novembro de 1998 – Edição 1571 – ANO 31 – N° 44 – Veja Essa – Pág; 41)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fol/cult/ult291098094 – AP De Londres – (Audrey Woods) – 29/10/98)

(Fonte: http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2009/08/21 – CULTURA/ Por Cassiano Viana, Jornal do Brasil – 21/08/2009)

 

 

 

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