Natalia Revuelta Clews, a mãe da chamada “filha rebelde” de Fidel Castro, Alina Fernández Revuelta, ex-modelo e jornalista

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Natalia Revuelta, mãe de filha ilegítima de Fidel e ex-socialite apoiadora da revolução

 

Natalia Revuelta abriu mão de bens para financiar luta de Fidel – Reprodução

 

 

Mulher vendeu riquezas de sua família para apoiar ataque fracassado ao quartel de Moncada em 1953

 

 

Natalia Revuelta, mãe de filha ilegítima de Fidel e ex-socialite apoiadora da revolução (La Chachara / DIREITOS RESERVADOS)

 

 

Natalia Revuelta Clews (Havana, Cuba, 26 de dezembro de 1925 – Havana, Cuba, 27 de fevereiro de 2015), mãe da filha ilegítima de Fidel, Alina.

 

Natalia Revuelta Clews, a mãe da chamada “filha rebelde” de Fidel Castro, Alina Fernández Revuelta, ex-modelo e jornalista, saiu de Cuba em 1993 com um passaporte espanhol falso e disfarçada de turista com uma peruca.

 

Conhecida por sua postura crítica contra o regime cubano, Alina Fernández Revuelta, de 58 anos, publicou em 1997 o livro autobiográfico “Alina. Memórias da filha rebelde de Fidel Castro”, um testemunho sobre sua discordância em relação ao regime e ao pai.

 

Fruto de uma relação extraconjugal de Natalia Revuelta com Fidel Castro, a filha disse em maio de 2014 à Agência Efe que sentia muita pena por não poder ver a mãe e descreveu o pai como um homem cruel.

 

Natalia Revuelta fundou o Movimento 26 de Julho e sempre se mostrou como uma defensora fiel do regime cubano.

 

Fidel Castro nunca reconheceu publicamente a filha fruto da relação amorosa com Revuelta, de ascendência inglesa e considerada uma das mulheres mais belas de Havana em sua época, que foi casada com o cardiologista cubano Orlando Fernández.

Aos 89 anos, “Naty” havia feito parte da alta sociedade cubana na década de 1950, mas esvaziou sua conta bancária e vendeu seus diamantes para apoiar Fidel Castro quando ele ainda era um insurgente pouco conhecido.

Natalia conheceu Fidel, ainda um jovem revolta revolucionário, em 1952. Ela emprestou sua casa para que planejasse o ataque ao quartel de Moncada no ano seguinte, considerado o marco inicial dos esforços para a revolução de 1959. Em 1956, teve Alina, filha de Fidel que acabou adotando o sobrenome do então marido dela.

Alina cresceu em Cuba, mas anos depois se exilou na Flórida, onde tornou-se uma feroz crítica do líder comunista e seu pai. Ela diz até hoje manter uma relação mais cordial com o tio, Raúl. Natalia ficou na ilha.

Natalia Revuelta morreu em 27 de fevereiro de 2015, aos 89 anos, em Havana, com um enfisema pulmonar.

Revuelta, que tinha se recuperado de um acidente vascular cerebral sofrido em 2014, morreu em um hospital da capital cubana, onde estava internada.

Os restos de “Naty”, como era conhecida pelos mais próximos, foram cremados no próprio sábado por decisão da filha Alina, que está exilada em Miami.

A doença de Revuelta fez com que a filha retornasse à ilha após uma ausência de 21 anos, a maior parte desse período passada em Miami.

 

Cuidadora de Revuelta, Carmen García disse que ela foi cremada em uma cerimônia íntima da família. A amiga Natalia Bolívar afirmou que ela estava doente desde que sofreu uma queda, recentemente.

(Fonte: https://oglobo.globo.com/mundo – MUNDO / POR O GLOBO COM AP – 02/03/2015)

(Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/america-latina – NOTÍCIAS – MUNDO – AMÉRICA LATINA / POR EFE – 2 MAR 2015)

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