Em 1989, perto do fim da sua longa carreira, o General Hong perdeu o cargo de secretário-geral adjunto da Comissão Militar Central do partido, alegadamente porque se opôs à utilização do exército para esmagar o movimento democrático da Praça Tiananmen.

Durante a Guerra da Coréia, ele foi vice-comandante e diretor de logística dos Voluntários do Povo Chinês, forças militares que a China enviou para ajudar a Coreia do Norte contra as forças das Nações Unidas e da Coreia do Sul lideradas pelos Estados Unidos. Participou de negociações de cessar-fogo e, em 1955, foi promovido a general.

Hong foi expurgado do partido e do seu posto militar em 1959 devido às suas ligações estreitas com Peng Dehuai, o ministro da Defesa. Peng foi despedido por criticar a desastrosa experiência económica do Grande Salto em Frente de Mao, a mobilização de camponeses para comunas populares auto-suficientes a partir de 1958.

Os Guardas Vermelhos perseguiram-no durante a Revolução Cultural de Mao, de 1966 a 1976, quando ele era diretor do departamento agrícola e mecânico da província de Jilin e diretor do departamento petroquímico.

Em 1977, após a Revolução Cultural, tornou-se diretor da indústria nacional no Conselho de Estado e foi nomeado membro da Comissão Militar Central, que define a política militar, onde foi posteriormente promovido. Seu posto de general foi restaurado em 1988.