Mário Ruivo, considerado um cientista e político pioneiro na defesa dos oceanos e no lançamento das temáticas ambientais em Portugal

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O biólogo foi pioneiro na defesa dos oceanos e no lançamento das temáticas ambientais em Portugal

O oceanógrafo Mário Ruivo (Foto Arquivo Global Imagens)

O oceanógrafo Mário Ruivo (Foto: Arquivo Global Imagens)

 

Mário João de Oliveira Ruivo (Campo Maior, Portugal, 1927 – Lisboa, em 25 de janeiro de 2017), biólogo, professor e especialista em oceanografia

O biólogo dedicou a vida à investigação e ao ensino e teve um papel muito importante na Expo 98, lançando o lema “Os Oceanos – Um Patrimônio para o Futuro”.

Mário Ruivo dedicou-se à investigação e ao ensino e à sensibilização dos executivos e da sociedade civil para uma governação responsável dos oceanos.

Desempenhou cargos dirigentes no sistema das Nações Unidas e na Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO.

O biólogo e especialista em oceanografia era formado pela Universidade de Lisboa, Mário Ruivo especializou-se em Oceanografia Biológica e Gestão dos Recursos Vivos na Universidade de Paris-Sorbonne.

Considerado um cientista e político pioneiro na defesa dos oceanos e no lançamento das temáticas ambientais em Portugal, Mário Ruivo esteve ainda ligado a movimentos antifascistas, desde a sua juventude até abril de 1974.

Mário Ruivo foi presidente da Comissão Oceanográfica Intersetorial do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comité para a Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO.

Entre 1995 e 1998 foi coordenador da comissão mundial independente para os oceanos e ainda conselheiro científico da Expo’98.

Entre outros cargos foi ministro dos Negócios Estrangeiros em 1974-75, secretário de Estado das Pescas, diretor-geral dos Recursos Aquáticos e Ambiente do Ministério da Agricultura e Pescas (1975-1979) e presidente da Comissão Nacional para o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura (1974-1979).

Mário Ruivo foi condecorado por diversas vezes por Mário Soares e Jorge Sampaio e recebeu em dezembro passado o título de doutor honoris causa da Universidade do Algarve.

 

O oceanógrafo Mário Ruivo (Foto Arquivo Global Imagens)

O oceanógrafo Mário Ruivo (Foto: Arquivo Global Imagens)

Foi agraciado com vários galardões, como a Grã-Cruz da Ordem Nacional de Mérito Científico (Brasil), Grã-Cruz da Ordem de Mérito (Portugal), Grande Oficial da Ordem Militar de Santiago de Espada (Portugal) ou Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (Portugal).

Mário Ruivo morreu em Lisboa, em 25 de janeiro de 2017, aos 89 anos, confirmaram à agência Lusa fontes oficiais do Ministério do Ambiente e do Conselho Nacional do Ambiente.

“Livre e comprometida foi toda a vida pública do professor Mário Ruivo. Na política, mas sobretudo no ambiente, deixa um legado inultrapassável”, refere o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, numa nota de pesar.

(Fonte: http://www.dn.pt/sociedade – DIÁRIO DE NOTÍCIAS – SOCIEDADE – CIÊNCIA – 25 de janeiro de 2017)

(Fonte: http://www.tsf.pt/sociedade – SOCIEDADE – 25 de janeiro de 2017)

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