Joseph Conrad, escritor inglês de ascendência russa, autor de um vigoroso romance político, considerada obra-prima “Nostromo”

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Joseph Conrad (Kiev, Ucrânia, 3 de dezembro de 1857 – Kent, Inglaterra, 3 de agosto de 1924), escritor inglês de ascendência russa, radicado na Inglaterra e nascido na Polônia.

Na considerada obra-prima de Conrad “Nostromo”, publicado originalmente em (1904), é um vigoroso romance político. Nele, o autor mergulha no intrincado funcionamento das estruturas do poder, situando sua ação numa divertidíssima republiqueta perdida em algum ponto da América Latina – Costaguana.

Nesse país imaginário, em que procura refletir as engrenagens políticas e os interesses econômicos das nações, Conrad, um pessimista de carteirinha, só encontra lugar para dois tipos de pessoa: os corruptos e os derrotados.

Joseph Reodor Conrad Korzeniowski nasceu em Berdichev, atual Ucrânia. Veio de uma família que lutava contra o domínio russo na Polônia. Iniciou sua carreira profissional como marinheiro. Viajou por vários países e foi radicado na Inglaterra depois de ter sido promovido a capitão-de longo-curso da marinha mercante inglesa.

Em 1896, deixou a vida no mar e passou a dedicar-se à vida literária. Escreveu ficções, quase sempre tendo o mar como cenário central. Embora a língua inglesa não fosse sua língua de origem, foi elogiado pela maestria na sua escrita. O estilo de Conrad aliava introspecção e análise psicológica. Exemplos de algumas obras importantes: “The Nigger of the “Narcissus” (1897), “Lord Jim” (1900), “Coração das Trevas” (1902), “Nostromo” (1904), “O Agente Secreto” (1907) são algumas das mais conhecidas.

A situação recorrente em suas obras trata do conflito do homem e o mar. A obra proeminente de Conrad é “Lord Jim” que trata da história de um jovem inglês que abandona o navio para morrer de forma honrosa. No navio, é possível notar diversos personagens que influenciam o personagem central, assim como o ambiente no qual ele vive.

Joseph Conrad é considerado um dos maiores literatos do ocidente, pelo forte humanismo notado em sua obra.

Joseph Conrad morreu em agosto de 1924, na Inglaterra.

(Fonte: Veja, 18 de dezembro de 1991 – ANO 24 – Nº 51 – Edição 1213 – LIVROS – Pág: 98/99)

(Fonte: Veja, 31 de outubro de 1984 -– Edição 843 –- Livros/ Por Mirian Paglia Costa – Pág: 121/122)

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