Jimmy Smith, tocador de órgão de jazz que era considerado um dos pioneiros do instrumento

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O organista Jimmy Smith, foi um pioneiro de uma profunda alteração no som do jazz ao popularizar o tom eléctrico do seu órgão Hammond B-3

Jimmy Smith, pioneiro de uma profunda alteração no som do jazz ao popularizar o tom eléctrico do seu órgão Hammond B-3  (Foto: musictour.eu)

Jimmy Smith, pioneiro de uma profunda alteração no som do jazz ao popularizar o tom eléctrico do seu órgão Hammond B-3 (Foto: musictour.eu)

Jimmy Smith (Norristown, Pensilvânia, em 8 de dezembro de 1925 – Scottsdale, Arizona, 8 de fevereiro de 2005), famoso organista e jazzista que popularizou o instrumento neste estilo musical

Nascido em Norristown, Pennsylvania, a 8 de dezembro de 1925, Smith inaugurou uma nova era no jazz com o seu órgão Hammod B-3, no final dos anos 50 e princípio dos 60, revestindo também os blues, o R & B, o bebop e até o gospel com uma nova roupagem que acabou por ser rotulada de “soul jazz”, um discurso musical que fundou e que teve imitadores e seguidores.

O premiado tocador de órgão de jazz que era considerado um dos pioneiros do instrumento, transformou o órgão em um instrumento de jazz. 

Smith foi o mestre do órgão Hammond B-3 nos anos 1950 e 1960, unindo influências do R&B, blues e gospel com referências do bebop. 

Na infância, Smith aprendeu a tocar piano com os pais e também sozinho. Depois de ser liberado da Marianha, ele entrou na Escola de Música de Hamilton, em 1948, e na Escola Ornstein de Música, entre 1949 e 1950. Ele começou a tocar o órgão Hammond em 1951, e treinou em um galpão por quase um ano. 

Inspirado por grandes tocadores de trompete, como Don Byas e Coleman Hawkins, e também por pianistas como Art Tatum, Erroll Garner e Bud Powell, ele começou a tocar trechos de trompete com a mão direita. Ele também criou um novo registro de órgão na tentativa de capturar o som de Garner. A crescente reputação de Smith levou a sua estréia em Nova York no Cafe Bohemia. 

Uma apresentação no Fetsival de Jazz de Newport de 1957 lançou sua carreira internacional como o principal tocador de órgão do jazz. Em 1956 ele começou a gravar pelo selo Blue Note, definindo a combinação entre órgão-guitarra-bateria. 

As gravações dele pelo Blue Note até 1963 incluem colaborações com Wes Montgomery, Kenny Burrell, Lee Morgan, Lou Donaldson, Tina Brooks, Jackie McLean, Ike Quebec e Stanley Turrentine. Smith também gravou para o selo Verve entre 1963 e 1972.

Jimmy Smith foi um pioneiro musical que já fazia nos anos 1956 e 1957 experiências semelhantes àquelas com que John Coltrane revolucionou o jazz na década de 60. A síntese pode ser encontrada nas palavras escritas por Gene Seymour em “Oxford Companion to Jazz”. E citamos: “Apesar de não ter sido o primeiro a levar o órgão eléctrico para o jazz, Jimmy Smith deu ao instrumento o poder expressivo que Coleman Hawkins e Charlie Parker deram aos seus respectivos saxofones”. 

Em 2001 ele lançou duas novas gravações, Fourmost Return e Dot Com Blues. Nos últimos anos, o Hammond B3 ganhou novo sopro de popularidade e Smith tornou-se uma inspiração para jovens tocadores de órgão.

Em janeiro de 2005, Smith foi homenageado pela NEA e recebeu um dos prêmios Jazz Masters de 2005, em reconhecimento de sua contribuição ao jazz. 

Jimmy Smith morreu na sua residência em Scottsdale, Arizona, em 8 de fevereiro de 2005. Tinha 79 anos de idade.

“Quem quer que seja que toque órgão é um descendente directo de Jimmy Smith”, afirmou, ainda o ano passado, o organista de jazz Joey DeFrancesco. 

(Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/cultura  – CULTURA – 09.02.2005)

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/musica – 20050210p3833 – CULTURA – MÚSICA – AGENCIA ESTADO – 10 Fevereiro 2005)

 

 

 

 

 

 

 

(Fonte: http://musica.terra.com.br/noticias/0,,OI469538-EI1267,00- 10 de fev de 2005)

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