Revel desenvolveu a partir dos anos 50 uma dupla carreira: literária e jornalística.
Jean-François Revel (Marselha em 19 de janeiro de 1924 – Val-de-Marne, 30 de abril de 2006), filósofo, escritor e jornalista francês, membro da Academia Francesa desde 1997.
O filósofo, jornalista e escritor era autor de quase trinta livros, Revel foi também diretor do semanário “L’Express” (1978-1981) e, posteriormente, colunista do seu rival, o “Le Point”. Uma de suas obras mais célebres foi “O Monge e o Filósofo” (ed. Mandarim).
Nos últimos anos, ficou conhecido por suas posições conservadoras e por apoiar a política internacional norte-americana. Um de seus últimos livros, publicado em 2002, foi “A Obsessão Anti-americana” (ed. Univercidade).
Conhecido pelo inconformismo e por se definir como intelectual de direita, o acadêmico deixa uma obra de cerca de trinta livros, que começou com um ensaio anunciando que a filosofia tinha morrido (Pourquoi des Philosophes) em 1957, o mesmo ano em que começou sua carreira jornalística.
Nessa faceta profissional, trabalhou desde meados dos anos 60 como editorialista do semanário L’Express, de onde foi diretor de 1978 a 1981. Depois, começou a colaborar até muito recentemente em outro dos principais semanários franceses de informação geral, o Le Point, assim como em redes de rádio como Europe 1 e RTL.
Nascido em Marselha (sudeste) em 19 de janeiro de 1924, Jean-François Ricard – seu nome verdadeiro – fez seus estudos secundários em Lyon, e em 1943 entrou na elitista Escola Normal Superior, onde se especializou em Filosofia.
Jean-François Revel escreveu cerca de trinta livros, entre os quais destaque para o “O Monge e o Filósofo” (1997), em que dialoga com seu filho budista Matthieu Ricard.
Outro livro que ilustra sua personalidade é “O Monge e o Filósofo – O Budismo Hoje” (1997), que Revel escreveu na condição de ateu em um diálogo com o filho Mathieu Ricard, budista declarado.
No Brasil, suas obras publicadas são, além da citada acima, “A Obsessão Antiamericana” e “A Grande Parada”.
Depois, trabalhou como cronista da revista rival Le Point.
Jean-François Revel morreu em 30 de abril de 2006 em consequência de um problema cardíaco no hospital Kremlin Bicetre, nos arredores de Paris. Revel, de 82 anos e casado pela segunda vez com a também escritora Claude Sarraute, tinha sido hospitalizado há duas semanas.
“Revel foi um espírito livre, cujo trabalho seguiu uma trilha singular, fértil e indispensável”, disse o primeiro-ministro Dominique de Villepin.
(Fonte: Veja, 28 de novembro de 1973 – Edição 273 – LITERATURA / Por Marco Antônio de Rezende – Pág: 113)
(Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2006/04/30 – ÚLTIMAS NOTÍCIAS – Internacional / por AFP – 30/04/2006)
(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS – GERAL – CULTURA / Por Agencia Estado, 30 Abril 2006)
(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo – FOLHA DE S.PAULO / MUNDO / MEMÓRIA – São Paulo, 1° de maio de 2006)
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