James Polk, foi um dos grandes presidentes americanos, ao lado de Washington, Jackson, Lincoln e Roosevelt

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James Polk, o presidente americano que conquistou o Texas e a Califórnia na guerra contra o México, em 1848: o precursor da invasão do Panamá

James Polk (Pineville, 2 de novembro de 1795 – Nashville, 15 de junho de 1849) , foi o 11º presidente dos Estados Unidos no período de 4 de março de 1845 a 4 de março de 1849. Ele prometeu servir apenas um mandato como presidente e não concorreu à reeleição.

Polk foi o último presidente forte pré-Guerra de Secessão, e o primeiro na qual existem registros fotográficos tirados durante seu mandato. Ele é lembrado pela suas bem sucedidas políticas internacionais; ele ameaçou começar uma guerra contra a Grã-Bretanha sob a questão de qual país mantinha o controle do Oregon Country, e depois voltou atrás e dividiu a região com os britânicos.

Poucos são os que se lembram do nome do presidente dos Estados Unidos em 1848, quando a Europa viveu seu grande ano revolucionário. Chamava-se James Polk. Sua ideia fixa era o “destino manifesto” do país. Tomou ao México o Texas e a Califórnia. Tentou comprar Cuba por 100 milhões de dólares, resolveu não concorrer à reeleição e quando foi para casa estava tão cansado que morreu três meses depois. Polk falava em “estabelecer as bênçãos do autogoverno nos vales dos rios que correm para o Pacífico”.

Quando o México rejeitou a anexação norte-americana do Texas, Polk liderou o país para uma enorme vitória na Guerra Mexicano-Americana, que deu aos EUA muito do seu presente território sudoeste. Ele aprovou a tarifa Walker em 1846, que foi bem recebida pelo sul da nação, e estabeleceu um sistema de tesouro nacional que durou até 1913.

Para Harry Truman, um dos governantes americanos que melhor conheceram a História de seu país, Polk foi um dos grandes presidentes americanos, ao lado de Washington, Jackson, Lincoln e Roosevelt. Para outros historiadores sobre a Guerra da Secessão, Polk botou o pavio no barril de pólvora da escravatura.

Quando Polk estava mastigando o México, um jovem deputado pelo Illinois lutava no plenário da Câmara para obter uma condenação de sua política. Sustentava que a versão segundo a qual os mexicanos atiraram primeiro era pura fantasia. Chamava-se Abraham Lincoln e prestava mais atenção nos 10% que sobram depois que o presidente comparece.

 

(Fonte: Veja, 10 de janeiro de 1990 – ANO 23 – Nº 1 – Edição 1112 – INTERNACIONAL – ESTADOS UNIDOS/ Por ELIO GASPARI, de Nova York – Pág: 40/43)

 

 

 

 

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