James Dewar, físico e químico inglês.

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VÁCUO NA COZINHA

James Dewar (Kincardine, 20 de setembro de 1842 – Londres, 27 de março de 1923), físico e químico inglês. Dewar sabia que para manter substâncias biológicas em bom estado era fundamental deixá-las a temperaturas estáveis. A garrafa térmica não foi criada para manter o café quentinho. No século XIX, ela era chamada térmica de Dewar, um instrumento para conservar soluções em laboratório.

Desenvolveu uma fórmula para o benzeno e efetuou durante mais de 25 anos pesquisas em espectroscopia. Em 1891 descobriu o processo de produzir oxigênio líquido em grandes quantidades.

Para o estudo de fenômenos a baixa temperatura, concebeu um tipo de frasco onde se estabelece o vácuo, com paredes duplas, a que foi dado o seu nome. Empregou esse recipiente para transporte de gases liquefeitos.

O físico italiano Evangelista Torricelli (1608-1647) já tinha provado que o vácuo era isolante térmico. O problema era como manter esse vácuo. Dewar criou uma garrafa com paredes duplas de vidro que, ao ser lacrada, mantinha o vácuo entre elas. Para retardar ainda mais a mudança de temperatura, ele espelhou as paredes. As ondas de calor que tentassem escapar eram refletidas de volta. Dewar nunca patenteou sua invenção, que considerava um presente à ciência. Mas o fabricante de vidros alemão Reinhold Burger viu ali um ótimo negócio: diminuiu a grandalhona térmica de Dewar e ficou rico depois de lançá-la como garrafinha em 1903.

(Fonte: Super Interessante – ANO 12 – Nº 5 – Maio de 1998 – Dito & Feito – Pág; 98)

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