Freeman Dyson, um dos maiores físicos do século 20.

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Freeman Dyson, um dos maiores físicos do século 20.

Durante mais de 30 anos, o físico e matemático inglês Freeman J. Dyson, do Instituto de Estudos Avançados, em Princeton, nos Estados Unidos, construiu uma reputação invejável: tão sólida dentro das universidades quanto fora delas.

Dyson foi um dos criadores da Teoria das Partículas Subatômicas, na década de 40. Mas isso é pouco para descrever o seu talento – entre os cientistas ele é visto como uma espécie de Leonardo da Vinci moderno por dominar com igual facilidade a ciência do núcleo atômico, a do interior das estrelas e a do nascimento do universo, para não falar de tudo que sabe sobre a genética e a origem da vida.

Os milhões de leitores dos vários livros que escreveu vêem Dyson como um gênio da engenharia espacial, autor de projetos espetaculares que antecipam brilhantemente as possibilidades das viagens a outros planetas e outras estrelas. Como um dos principais consultores da Nasa, ele criou, por exemplo, o desenho básico da “Concha de Dyson”, uma cidade espacial com área habitável milhões de vezes maior que a de qualquer planeta, a ser montada com matéria-prima obtida lá em cima mesmo, nos diversos mundos do sistema solar. É dele também a previsão de que é possível reunir conhecimentos da física e da engenharia genética para projetar naves biônicas, robôs com partes mecânicas e partes vivas, que poderiam tornar os vôos espaciais mais simples e mais seguros. Ele imagina, especialmente, uma nave-borboleta que voaria até os planetas mais distantes na forma de um casulo blindado; depois, chegando ao destino, se metamorfosearia em um inseto alado capaz de pousar suavemente em qualquer superfície.

(Fonte: http://super.abril.com.br/ciencia/freeman-dyson-460381 – por Flávio Dieguez – Janeiro de 2001)

A vida e a mente foram construídas dentro da estrutura do universo. Não surgiram por acaso; são inerentes à maneira como o universo evoluiu

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