Danish Siddiqui, fotógrafo da agência de notícias Reuters e ganhador de um prêmio Pulitzer

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Fotógrafo premiado com o Pulitzer

 

Imagem de Danish Siddique de 2016 mostra soldado norte-americano de bermuda realizando exercício de tiros no Afeganistão — (Foto: Danish Siddiqui/Reuters)

 

Jornalista morreu cobrindo um confronto entre forças de segurança do Afeganistão e combatentes do Talibã. Siddiqui recebeu o prêmio Pulitzer em 2018.

 

Um manifestante usando uma máscara de Guy Fawkes agita uma bandeira durante uma marcha do Dia dos Direitos Humanos, organizada pela Frente Civil de Direitos Humanos, em Hong Kong, na China, em 8 de dezembro de 2019 — (Foto: Danish Siddiqui/Reuters/Arquivo)

 

 

Danish Siddiqui (Nova Delhi, Índia, 19 de maio de 1983 – Spin Boldak, Afeganistão, 16 de julho de 2021), fotógrafo da agência de notícias Reuters e ganhador de um prêmio Pulitzer.

 

De nacionalidade indiana, o fotógrafo, de 38 anos, acompanhava as forças de segurança afegãs perto de Kandahar, a principal cidade do sul do Afeganistão, desde o início da semana.

 

Siddiqui fez parte da equipe de fotógrafos da Reuters que venceu o Prêmio Pulitzer de 2018 de Fotografia por documentar a crise dos refugiados rohingya.

 

Trabalho de Siddiqui

O trabalho de Siddiqui, fotojornalista da Reuters desde 2010, incluiu cobrir as guerras do Afeganistão e do Iraque, a crise dos refugiados rohingya, os protestos de Hong Kong e terremotos no Nepal.

Combatentes do Talibã haviam capturado a área de fronteira na quarta-feira, a segunda maior passagem na divisa com o Paquistão e um dos objetivos mais importantes que atingiram durante um avanço rápido pelo país no momento em que as forças dos Estados Unidos se retiram.

Pulitzer por cobertura sobre rohingyas

 

Siddiqui fez parte da equipe que ganhou um Prêmio Pulitzer, em 2018, por sua cobertura da crise dos refugiados rohingyas. Ele trabalhava para a Reuters desde 2010 e cobriu, entre outros conflitos, as guerras no Afeganistão e no Iraque, os protestos em Hong Kong e os terremotos no Nepal.

 

O Afeganistão é considerado, há muito tempo, um dos países mais perigosos do mundo para jornalistas. No ranking de liberdade de imprensa de 2021, publicado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), o país ocupa o 122º lugar entre 180.

 

Vários jornalistas ou profissionais da mídia, incluindo mulheres, foram mortos em ataques direcionados à imprensa desde que Washington e o Talibã chegaram a um acordo, em fevereiro de 2020, que abriu caminho para a retirada das tropas estrangeiras do país.

 

Vários apresentadores, repórteres e freelancers foram mortos, normalmente durante a hora de rush no trânsito em Cabul e outras cidades. Além disso, dezenas foram ameaçados. Esses ataques direcionados aos jornalistas foram atribuídos ao Talibã pelas autoridades, embora o grupo Estado Islâmico (EI) tenha reivindicado apenas alguns deles.

 

Em 2020, pelo menos sete jornalistas e profissionais da imprensa foram mortos e 18 ficaram feridos no Afeganistão, de acordo com o Comitê para a Proteção de Jornalistas Afegãos (AJSC).

 

Fogos de artifício são vistos no céu enquanto participantes levam tochas durante uma procissão de para a celebração do 70º aniversário da fundação da Coreia do Norte em Pyongyang, Coreia do Norte, em 10 de setembro de 2018 — (Foto: Danish Siddiqui/Reuters/Arquivo)

 

 

A Reuters não conseguiu verificar de forma independente os detalhes da retomada dos combates descritos pela autoridade militar afegã, que pediu para não ser identificada antes de o Ministério da Defesa do Afeganistão emitir um comunicado.

Danish Siddiqui faleceu em 16 de julho de 2021, quando cobria os confrontos entre os talibãs e as forças de segurança afegãs, perto da fronteira com o Paquistão.

No momento, as forças de segurança do Afeganistão tentavam retomar a estratégica cidade de Spin Boldak (ao sul), que caiu nas mãos dos talibãs, na quarta-feira (14).

Siddiqui e um oficial afegão de alta patente foram mortos por disparos do Talibã, confirmou um comandante do Exército afegão à Reuters.

“Estamos buscando mais informações, trabalhando com as autoridades da região”, disseram o presidente da Reuters, Michael Friedenberg, e a editora-chefe, Alessandra Galloni, em um comunicado. “Danish foi um jornalista excepcional, um marido e pai dedicado e um colega muito querido. Nossos pensamentos estão com a sua família neste momento terrível”, acrescentaram.

Na madrugada desta sexta, o fotógrafo havia informado à Reuters que tinha sido baleado no braço. De acordo com o comandante local citado pela agência, o fotógrafo estava sendo tratado e se recuperando, quando foi encontrado pelos combatentes dos talibãs, que se retiravam de Spin Boldak.

 

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo – por RFI – fornecido por Microsoft News / (Com informações da AFP) – 16/07/2021)

(Fonte: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/07/16 – MUNDO / NOTÍCIA / Por G1 – 16/07/2021)

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