Baptista-Bastos, publicou mais de uma dezena de títulos de ficção, entre os quais “O Secreto Adeus” (1963), “Cão Velho entre Flores” (1974),

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O escritor e autor da famosa série de entrevistas “Onde é que você estava no 25 de Abril?”

Armando Baptista-Bastos

O jornalista, cronista e escritor Armando Baptista-Bastos (Foto: Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens)

Armando Baptista-Bastos (Lisboa, 27 de fevereiro de 1934 – Lisboa, em 9 de maio de 2017), jornalista, cronista e escritor

O jornalista, que foi colunista do Diário de Notícias, e trabalhou no jornal durante 40 anos, nasceu em Lisboa, no Bairro da Ajuda, a 27 de fevereiro de 1934, passou pela Escola António Arroio e pelo Liceu Francês. Baptista-Bastos começou a sua carreira no jornal O Século , com 19 anos, passou pelo Diário Popular durante cerca de duas décadas, pela Agence France Presse, conduziu o programa Conversas Secretas, na SIC, e realizou uma série de entrevistas intitulada Onde é que vocês estava no 25 de Abril?, uma pergunta que lhe ficou associada.

Baptista-Bastos publicou mais de uma dezena de títulos de ficção, entre os quais “O Secreto Adeus” (1963), “Cão Velho entre Flores” (1974), “O Cavalo a Tinta da China” (1995), “A Colina de Cristal” (2000) e “No Interior da Tua Ausência” (2002).

Entre outros meios de comunicação social, trabalhou nos jornais A República, O Século e Diário Popular, e na Rádio e Televisão Portuguesa.

Era autor de mais de 20 livros, entre romances, ensaios e reportagens, e cunhou a famosa frase “Onde é que você estava no 25 de Abril?” no programa da SIC Conversas Secretas com Baptista-Bastos. Realizou uma série de entrevistas com o mesmo nome para o PÚBLICO.

Baptista-Bastos passou pelas páginas de boa parte da imprensa nacional, como jornalista, colunista ou crítico: O Século, O Século Ilustrado, O Diário, República, Europeu, Almanaque, Seara Nova, Gazeta Musical, Todas as Artes, Época, Sábado, Diário Popular, Jornal de Notícias, A Bola, Tempo Livre, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Expresso, Jornal do Fundão, Correio do Minho e Diário Econômico.

Como escritor, recebeu uma mão-cheia de distinções: Prêmio Literário Município de Lisboa, Prêmio P.E.N. Clube Português de Ficção (ambos por A Colina de Cristal, em 1987), Prêmio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários (No interior da tua ausência, 2002), Prêmio de Crônica João Carreira Bom (2006) e Prêmio Clube Literário do Porto (2006).

Um dos seus livros de textos jornalísticos, “As Palavras dos Outros”, é considerado um clássico e uma referência obrigatória na profissão, segundo Adelino Gomes e Fernando Dacosta e foi recomendado como leitura indispensável no I Curso de Jornalismo organizado pelo sindicato da classe.

Em 2005, venceu o Prêmio de Crônica João Carreira Bom.

Baptista-Bastos morreu em Lisboa, em 9 de maio de 2017, aos 83 anos.

(Fonte: http://www.dn.pt/lusa – DIÁRIO DE NOTÍCIAS – ECONOMIA – 09 DE MAIO DE 2017)

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