Adalberto, ex-goleiro alvinegro, antecedeu o mitológico Manga, jogou ao lado de lendas como Garrincha, Nilton Santos, Didi, Quarentinha e Paulinho Valentim

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Adalberto, histórico goleiro campeão carioca de 1957, jogou com Garrincha na década de 1950

Ex-camisa 1 do Glorioso formou ao lado das lendas Garrincha, Nilton Santos, Didi e Quarentinha no fim dos anos 50; foi o antecessor de Manga em General Severiano

 

Ídolo participou da despedida do goleiro Jefferson dos gramados, no Estádio Nilton Santos, na última temporada

 

Adalberto Leite Martins (São Paulo, 23 de abril de 1931 – Rio de Janeiro, 6 de abril de 2019), ex-goleiro e eterno ídolo do Botafogo, goleiro foi campeão carioca de 1957 pelo Botafogo, histórico camisa 1 do clube entre 1957 e 1962. O ex-goleiro alvinegro foi quem antecedeu o mitológico Manga e integra o ”Muro dos Ídolos” em General Severiano e a imensa bandeira/faixa com os rostos dos maiores jogadores que vestiram a gloriosa camisa preta e branca.

 

 

Considerado um dos melhores da posição na história do clube, Adalberto, foi eternizado no “Muro dos Ídolos”, em General Severiano, contemplado com o título de Sócio Emérito, se manteve conectado ao Botafogo e ativo até os últimos momentos de vida. O ídolo participou da despedida do goleiro Jefferson dos gramados, no Estádio Nilton Santos, na última temporada.

Apesar de ter sido formado nas categorias de base do Fluminense e se profissionalizado no próprio clube das Laranjeiras, Adalberto cravou seu nome da história com a camisa do Fogão. Ao lado de grandes nomes como Garrincha, Nilton Santos, Didi e Quarentinha, além do técnico João Saldanha no banco de reservas, o goleiro foi titular durante toda trajetória do histórico título do Campeonato Carioca de 1957.

 

 

O ex-jogador, que fez história com a camisa 1 do Botafogo entre 1957 e 1962, chegou ao Botafogo em 1957, após se destacar pelo Jabaquara, de Santos. No Glorioso, ele jogou ao lado de lendas como Garrincha, Nilton Santos, Didi, Quarentinha e Paulinho Valentim.

 

 

Adalberto Leite Martins, nascido em São Paulo, em 23 de abril de 1931, abraçou muito bem a oportunidade dada pelo técnico João Saldanha para fechar o gol no Campeonato Carioca de 1957, um título comemoradíssimo pelos alvinegros. O timaço de 57 que entrou em campo teve a seguinte configuração: Adalberto, Thomé e Nilton Santos; Servílio, Beto e Pampolini; Garrincha, Didi, Paulo Valentim, Édson e Quarentinha. Técnico: João Saldanha.

Pelo clube da Estrela Solitária, o ex-goleiro disputou 81 partidas e sofreu 79 gols, de 1957 a 1962. Além do Estadual de 57, esteve presente em importantes títulos internacionais, como o Quadrangular de Bogotá, em 61, o Triangular da Costa Rica, no mesmo ano, e o Pentagonal do México, em 62. Adalberto também teve uma passagem pelo Santos em 1956. É considerado um dos grandes goleiros da história do clube.

 

 

 

 

Esse time arrasou o Fluminense na final e entrou para a história do Botafogo: Adalberto, Thomé, Servílio, Nilton Santos, Pampolini e Beto; agachados estão Garrincha, Paulinho Valentim. Didi, Edison e Quarentinha (1957) — (Foto: Reprodução / Diário A Noite)

 

 

 

Adalberto chegou ao clube após o Torneio Rio-São Paulo de 1957 (disputado no primeiro semestre) após duas boas temporadas defendendo o Jabaquara, da cidade paulista de Santos. Inicialmente, disputou posição com Amaury, mas ganhou o posto de titular durante o Carioca daquele ano, um campeonato que se tornaria histórico para o Glorioso. Com atuações sensacionais de Garrincha e Paulinho Valentim (autor de cinco gols), o Botafogo goleou o Fluminense por 6 a 2 e faturou o título que não vinha desde 1948.

 

Começando no E.C. Cocotá, time amador da Ilha do Governador, Adalberto seguiu depois para o Fluminense, inicialmente no juvenil. Após profissionalizar-se no Tricolor, foi para o futebol paulista, de onde veio para comandar a meta botafoguense em 81 partidas. Além do Carioca de 57, o “keeper” conquistou três torneios internacionais pelo Botafogo (Quadrangular de Bogotá em 1960, Triangular da Costa Rica em 1961 e Pentagonal do México em 1962).

 

Após encerrar a carreira, Adalberto tornou-se sócio emérito e virou figura cativa em General Severiano, exercendo alguns cargos no departamento de futebol do clube e sendo sempre reverenciado por associados. Emblemático, foi convidado para fazer parte das homenagens no jogo de despedida de Jefferson em 2018.

Adalberto entre os goleiros alvinegros em 2015: Renan, Jefferson, Saulo e Helton Leite — (Foto: Gustavo Rotstein / GloboEsporte.com)

 

 

Adalberto faleceu no Rio de Janeiro aos 87 anos, em 6 de abril de 2019.

(Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br/esporte – ESPORTE / POR NOTÍCIAS AO MINUTO – 06/04/2019)

(Fonte: https://www.terra.com.br/esportes/botafogo – ESPORTES / BOTAFOGO – 6 ABR 2019)

(Fonte: https://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia – FUTEBOL / TIMES / BOTAFOGO / NOTÍCIA / Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro – 06/04/2019)

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