“Com Dadá em campo não tem placar em branco.” Dario, centroavante marcou época no Internacional com muitos gols e taças

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O primeiro jogador de futebol a usar o marketing pessoal
Dario, nasceu em 4 de março de 1946, alegria dos colorados, centroavante marcou época no Internacional com muitos gols e taças.
Com Dadá em campo não tem placar em branco.”

 

Isto é só um aperitivo da personalidade de Dario, um dos centroavantes mais importantes da historia do Internacional. Dario chegou ao Inter em 1976. Na época, foi paga uma fortuna pela sua contratação. Vinha referendado pelo titulo mineiro em 1970 por participar do grupo que foi tricampeão no México em 1970 pela seleção brasileira, além do Brasileiro de 71, onde foi o artilheiro da competição e do Pernambucano de 1975. A estréia de Dadá ocorreu contra o Esportivo.

 

Tamanho eram o carisma e o talento do atacante que milhares de pessoas lotaram o estádio pagando o passe do jogador. No Internacional, o atacante escreveu seu nome. Embora tenha ficado apenas entre 1976 e 1977, sagrou-se Campeão Brasileiro de 1976 e artilheiro do certame. Fez o primeiro gol na decisão, na vitória de 2×0 sobre o Corinthians. No mesmo ano, levantou a taça do Gaúchão. Embora tivesse um faro de gols como poucos, Dario era tido como desengonçado. Além disso, parecia apanhar da bola. Mas sempre teve o bom humor como característica.

 

 

Costumava dizer que “Dadá se preocupou em fazer gols que não teve tempo para aprender a jogar futebol”. Se com a bola nos pés não era um jogador fora de série, Dario tinha um senso de finalizações espetacular. E o cabeceio era inigualável. Dadá ensinava que quando se cabeceia para frente “é queixo no peito”. E quando se cabeceia para o lado, “é queixo no ombro”. Dario foi o primeiro a usar o marketing pessoal. Soube promover-se como poucos. Intuindo-se “Rei Dadá”, Dario “Peito-de-aço”, “Dadá Maravilha”. “Afirmava que “apenas três coisas param no ar”: o beija flor, o helicóptero e Dadá”.

 

Sobre as discussões acerca de plasticidade dos gols, o artilheiro disparava: “Não existe gol feio. Feio é não fazer gol”. E brincava dizendo que “Pelé, Garrincha e Dadá deveriam ser currículo escolar”. Até hoje os torcedores repetem as frases imortalizadas pelo centroavante. O atleta foi um “andarilho da bola”. Em toda sua carreira, passou por 17 clubes. Sempre conquistando títulos e sendo artilheiro. É o terceiro maior goleador do futebol brasileiro. Marcou 926 gols. Só perde para Pelé e Romário. Mesmo tendo vestido a camisa de diversos clubes, Dario se diz torcedor do Atlético Mineiro e do Internacional.

 
Títulos:

 
Campeonato Mundial – 1970 – Seleção Brasileira
Campeonato Mineiro – 1970 – Atlético-MG
Campeonato Brasileiro – 1971 – Atlético-MG
Campeonato Pernambucano – 1975 – Sport
Campeonato Gaúcho – 1976 – Internacional
Campeonato Brasileiro – 1976 – Internacional
Campeonato Mineiro – 1978 – Atlético-MG
Campeonato Baiano – 1981 – Bahia
Campeonato Goiano – 1983 – Goiás

(Fonte: Revista Oficial do Sport Club Internacional – Edição n° 36 – Ano 5 – História – Ídolos eternos – Por Tomás Hammes – Fevereiro 2009 – Pág; 21)

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