Sérgio Guerra, deputado federal pernambucano e ex-presidente nacional do PSDB.

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Foi um dos mais extraordinários homens públicos

Sérgio Guerra (Recife, 9 de novembro de 1947 – São Paulo, 6 de março 2014), foi deputado federal pernambucano e ex-presidente nacional do PSDB.

No período em que, por longos anos, dirigiu o PSDB conseguiu rearticular o partido e dar-lhe enraizamento nacional.

Sérgio Guerra tinha características muito raras nos homens públicos: culto, idealista e destemido na defesa das suas posições.

Antes de ingressar no PSDB, Sérgio Guerra era filiado ao PSB e inclusive chegou a trabalhar como secretário de estado do ex-governador pernambucano Miguel Arraes (1916-2005), avô do presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

Quarto mandato como deputado

Economista, Sérgio Guerra filiou-se ao PMDB em 1981 e, no ano seguinte, foi eleito deputado estadual. Em 1986, pelo PDT, reelegeu-se para novo.

Em 1989, filiou-se ao PSB e ocupou os cargos de secretário estadual de Indústria Comércio e Turismo e de Ciência e Tecnologia no governo Miguel Arraes. Foi eleito deputado federal em 1990, reelegendo-se em 1994 e 1998.

Guerra reassumiu, entre 1997 e 1998, a Secretaria de Indústria e Comércio, no último mandato de Miguel Arraes. Em 1999, deixou o PSB e se filiou ao PSDB. O ex-presidente do PSDB participou do primeiro governo Jarbas Vasconcelos, ocupando a Secretaria Extraordinária.

Ele se tornou senador por Pernambuco, em 2002. Na disputa presidencial de 2006 foi coordenador da candidatura ao Planalto do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Em 23 de novembro de 2007, Guerra foi eleito presidente do PSDB, substituindo o ex-senador Tasso Jereissatti (CE). Ele permaneceu à frente do partido até 2013, sendo sucedido no comando da sigla pelo senador Aécio Neves (MG).

Em 2010, ao final de seu mandato como senador, Sérgio Guerra disputou novo mandato de deputado federal e foi eleito. De acordo com a Câmara dos Deputados, André Carlos Alves de Paula (DEM-PE), primeiro suplente da coligação (PMDB-PPS-DEM-PMN-PSDB), deve assumir o mandato do tucano na Casa.

Sérgio Guerra morreu aos 66 anos em São Paulo, em 6 de março de 2014. Ele estava internado havia cerca de 15 dias no hospital Sírio-Libanês. Guerra tinha câncer de pulmão, e uma pneumonia agravou seu estado de saúde.

Sérgio Guerra morreu no mesmo dia em que faleceu o também tucano Mário Covas, o ex-governador de São Paulo e um dos fundadores do partido. Covas morreu em 6 de março de 2001.

(Fonte: g1.globo.com/politica/noticia/2014/03 – POLÍTICA – Do G1, em Brasília – 06/03/2014)

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