Roberto Bolaños, mais conhecido por seus personagens Chaves e Chapolin Colorado

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O ator Roberto Bolaños em 2011 - (Foto: Divulgação)

O ator Roberto Bolaños em 2011 – (Foto: Divulgação)

 

 

O mexicano Roberto Bolaños, como Chapolin Colorado - (Foto: Divulgação / Agência O Globo)

O mexicano Roberto Bolaños, como Chapolin Colorado – (Foto: Divulgação / Agência O Globo)

 

Roberto Bolaños interpretando o personagem Chaves - (Foto: Divulgação SBT)

Roberto Bolaños interpretando o personagem Chaves – (Foto: Divulgação SBT)

 

Roberto Bolaños, criador e intérprete do personagem Chaves

Roberto Bolaños (Cidade do México, 21 de fevereiro de 1929 – CancúnMéxico, 28 de novembro de 2014), ator, escritor e comediante mexicano, mais conhecido por seus personagens Chaves e Chapolin. Um dos maiores nomes da TV, astro inegável da cultura. Roberto Gomez Bolaños, famoso por ter criado e protagonizado os sucessos “Chaves” e “Chapolin”

As séries criadas por Bolaños tornaram-se um verdadeiro fenômeno no Brasil, onde são reprisadas pelo SBT — “Chaves” estreou no México em 1971.

O ator, roteirista e diretor se tornou um dos humoristas mais respeitados da América Latina. Ao longo dos anos, foi chamado por muitos nomes. Chespirito foi o apelido mais antigo e teve origem em 1958, numa piada do diretor de cinema Agustín P. Delgado: na verdade, ele chamava Bolaños carinhosamente de Shakespearito, um diminutivo de William Shakespeare, tributo a seus talentos como escritor.

Em 1970, ele ganhou seu segundo apelido ao criar a série “El Chapulín Colorado” (“Chapolin”, no Brasil), sobre um herói ingênuo e atrapalhado que se envolvia nos maiores problemas por causa de seu azar e dizia frases que se tornaram bordões, como “Não contavam com a minha astúcia” e “Se aproveitam da minha nobreza”.

Mas foi no ano seguinte que surgiu o personagem que se tornaria seu maior sucesso — e, talvez, o nome pelo qual Bolaños tenha sido mais chamado em toda a sua vida. “El Chavo del Ocho”, que no Brasil virou “Chaves”, começou como um conjunto de esquetes num programa.

 

Logo virou uma série independente sobre o cotidiano de um menino órfão, que morava num barril, e a sua relação com os moradores de uma vila no entorno. A saga de Chaves, Quico, Dona Florinda, Seu Madruga, Chiquinha, Bruxa do 71 e grande elenco se tornou um fenômeno não só no México, mas em todo o mundo, especialmente na América Latina. No Brasil, a série chegou em 1984 e, 30 anos depois, ainda é exibida diariamente na TV aberta, no SBT.

 

Nascido na Cidade do México, em 21 de fevereiro de 1929, Bolaños chegou a apontar para outros caminhos profissionais antes de se dedicar à arte. Formou-se em engenharia elétrica na Universidade Nacional Autônoma do México, mas nunca exerceu a profissão. Segundo a biografia “Chaves: a história oficial ilustrada”, lançada em 2012, o tempo dedicado ao curso foi por achar que ia aprender, como um tio engenheiro, a fazer locomotivas a vapor, brinquedo que nunca teve na infância.

 

O primeiro trabalho criativo foi na publicidade: fez jingles para os Chiclets Adams e a Chevrolet numa agência e, a partir daí, seu talento para a escrita foi descoberto. Na década de 1950, começou a escrever roteiros de comédia no rádio para os personagens Viruta e Capulina (feitos por Marco Antonio Campos e Gaspar Henaine), e daí para a TV foi um pulo. Em 1958, escreveu o roteiro de “Cómicos y canciones”, série televisiva da mesma dupla. A estreia como ator foi em 1960, no filme “Dos criados malcriados”, que também escreveu.

 

Em 1968 surge o famoso “Los supergenios de la mesa cuadrada”, programa de meia hora que era escrito por Bolaños, logo que começaram as transmissões independentes da TV mexicana. O formato era de esquetes, e entre os atores que participavam da atração estavam Ramón Valdés (que viria a ser o Seu Madruga), Rubén Aguirre (o futuro Professor Girafales) e María Antonieta de las Nieves (que viveria a Chiquinha).

 

Também foi ali que apareceram pela primeira vez, em formato de esquetes, as histórias de Chaves e Chapolin. Apesar de ter durado apenas oito meses devido a seu humor muito ácido, “Los supergenios de la mesa cuadrada” foi um programa importante, especialmente por ter sido onde surgiram os dois maiores sucessos de Bolaños. Na época, ainda segundo sua biografia, ele já começava a ser reconhecido no México como um roteirista talentoso e que representava bem o cotidiano do país.


Bolaños casou-se aos 27 anos com Graciela Fernández, com quem ficou 23 anos e teve seus seis filhos: Roberto, Paulina, Graciela, Marcela, Teresita e Cecília. No entanto, em 1977, ele assumiu um romance com Florinda Meza, que vivia a Dona Florinda, em “Chaves”.

Em 1977, a relação amorosa entre Roberto Gómez Bolaños e Florinda Meza (Dona Florinda) veio a público

Gómez Bolaños começa a trabalhar em 1951, em uma agência de publicidade. Quase 10 anos depois, começou a escrever roteiros para importantes programas de TV no México e, devido ao grande sucesso, também se aventurou em roteiros de filmes.

Bolaños recebeu diversas homenagens pela América Latina em comemoração aos seus 40 anos de carreira

Em 1970, após quase 10 anos se aventurando na TV, iniciou a transmissão de Chespirito com uma hora de duração. Neste programa nasceu o personagem Chapolin Colorado.

Três anos depois, o programa chegou ao fim, mas em seu lugar surgiram outros dois, com meia hora cada: Chapolin Colorado e Chaves, já no Telesistema Mexicano, hoje conhecido como Televisa.

Apesar de ter sua imagem ligada ao entretenimento, Bolaños é um nome influente na política mexicana e no esporte.

Em sua biografia, Bolaños conta que viveu um amor platônico por ela durante dez anos, até finalmente assumirem o relacionamento. Eles só se casaram efetivamente em 2004, quando ele formalizou o divórcio com a primeira mulher.

O relacionamento com os outros atores do elenco sempre foi marcado por boatos de desentendimentos: dizia-se que Bolaños e Carlos Villagran, o Quico, não se davam bem por causa de um romance antigo deste último com Florinda e também por uma disputa judicial envolvendo os direitos sobre o personagem bochechudo. Uma briga na Justiça também seria motivo de uma rixa antiga entre Bolaños e Maria Antonieta de las Nieves.


Roberto Gomez Bolaños morreu em 28 de novembro de 2014, aos 85 anos. Segundo a rede Televisa, do México, ele estava em sua casa, em Cancun.

 

(Fonte: http://diversao.terra.com.br/tv – DIVERSÃO – TV – 21 de Fevereiro de 2013)

(Fonte: http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv -14692705 – CULTURA – REVISTA DA TV – POR O GLOBO – 28/11/2014)

 

 

 

 

Roberto Gómez Bolaños, famoso por interpretar os personagens Chaves e Chapolin Colorado. Ele nasceu na Cidade do México, em 21 de fevereiro.

Bolaños é um dos comediantes mais conhecidos do mundo, especialmente na América Latina. Responsável pela criação de personagens divertidos que até hoje continuam gerando impacto no público, como Chaves, Chapolin, Doutor Chapatín, entre outros, ele é casado com Florinda Meza – a Dona Florinda de Chaves.

O humorista também é ativo no Twitter. Sua conta tem mais de 4,8 milhões de seguidores, e ele costuma compartilhar imagens de sua vida pessoal e juventude no perfil.

Em março de 2012, ele foi homenageado pelos 40 anos de carreira e contribuições com a televisão, em 11 países (Brasil, México, Colômbia, Argentina, Bolívia, Guatemala, Equador, Peru, Costa Rica, Estados Unidos e Nicarágua). Emocionado, o comediante chegou a passar mal com a cerimônia, mas logo se recuperou.

Veja curiosidades da vida e carreira de Bolaños:

Também conhecido como Chespirito, Bolaños é ator, diretor, escritor, cartunista, compositor e produtor. Apesar de ter estudado engenharia na Universidade Nacional Autonôma do México, ele nunca se graduou;

Depois de um longo relacionamento amoroso de 27 anos, Bolaños se casou oficialmente com Florinda Meza – a Dona Florinda de Chaves – no ano de 2004. Antes, ele havia sido casado com Graciela Fernandes;

Chespirito tem seis filhos, todos frutos de seu primeiro casamento. O motivo por não ter deixado herdeiros com Florinda Meza é que, quando passaram namorar, ainda no final da década de 1970, ele já havia feito vasectomia;

Bolaños começou a carreira como publicitário, mas não demorou a passar a trabalhar como roteirista, escrevendo para filmes e programas da televisão mexicana;

O apelido Chespirito é inspirado no cineasta Agustín P. Delgado e derivado do diminutivo da pronúncia espanhola do nome do escritor William Shakespeare, devido à baixa estatura de Bolaños e por seu talento em escrever histórias semelhantes em qualidade às do britânico;

Em 1970, Bolaños ganhou seu primeiro programa próprio na televisão. Batizado simplesmente de “Chespirito”, foi nele que nasceu Chapolin Colorado. Um ano depois, surgiu com Chaves;

Apesar de ter como principal triunfo Chaves e Chapolin Colorado, Roberto Gómez Bolaños é também criador e intérprete de vários outros personagens de sucesso, como Chómpiras, Doutor Chapatin, Vicente Chambón e Chaparrón Bonaparte;

Ao lado de Bolaños, diversos atores conseguiram adquirir fama internacional: Carlos Villagrán, Ramón Valdés, Florinda Meza, Rubén Aguirre, Édgar Vivar, Angelines Fernández, Raúl Padilla, Horacio Gómez Bolaños e María Antonieta de las Nieves são os mais conhecidos;

Em 1973, “Chaves” e “Chapolin” já era exibido em quase toda a América Latina. Em 1984, os programas passaram a ser conhecidos como “Chespirito”, exibido semanalmente no México ao longo de 25 anos consecutivos;

Atualmente Chespirito continua sendo transmitido para toda a América Latina, tanto com seu áudio original quanto com diferentes dublagens em mais de dez países.

(Fonte: http://diversao.terra.com.br/tv -DIVERSÃO – TV – 21 de fevereiro de 2013)

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