Ian Fleming, criador da série 007, é o homem por trás de James Bond

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Ian Fleming; Criado James Bond

 

Ian Fleming (Foto: www.nytimes.com/Divulgação)

Ian Fleming (Foto: www.nytimes.com/Divulgação)

 

Ian Fleming (Londres, 28 de maio de 1908 – Cantuária, 12 de agosto de 1964), criador da série 007, é o homem por trás do agente e espião de James Bond.

O romancista foi criador de James Bond, Agente 007 do Serviço Secreto Britânico, que em pouco mais de uma década, tornou-se o agente secreto mais conhecido do mundo.

Primeiro filme do espião chegou às telas no dia 5 de outubro de 1962. Autor trabalhou como jornalista e como banqueiro e corretor de ações.

Ian Fleming, o criador do agente secreto James Bond, utilizou como matéria-prima para seus romances muitas das experiências que teve na Inteligência Naval durante a Segunda Guerra Mundial.

O autor britânico, proveniente de uma rica família de banqueiros, publicou seu primeiro livro protagonizado por Bond, “Cassino Royale”, em 1953, quando a Guerra fria estava em plena atividade.

Mas o livro só se transformou em filme em 2006, já que o primeiro livro a ser levado para os cinemas foi “007 Contra o Satânico Dr. No”, que chegou às telas no dia 5 de outubro de 1962. É justamente esse filme que faz parte das festividades dos 50 anos dos filmes de Bond, comemorado em 5 de outubro de 2012.

Muitos dos livros se centraram em temas de espionagem Leste-Oeste, com o tempero adicional de sexo e de um estilo de vida elegante que levaram à criação da expressão “Bond girls” para descrever a legião de jovens mulheres atraentes que terminaram na cama do agente secreto.

Fleming, que trabalhou como jornalista e também como banqueiro e corretor de ações antes da guerra, escreveu um total de 14 livros de Bond, dois deles coleções de histórias curtas. O último foi “007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro” e foi lançado em 1965.

Outros best-sellers foram “Moscou contra 007” (1957), “007 Contra o Satânico Dr. No” (1958), “007 Contra Goldfinger” (1955) e “Thunderball” (1965).

Além dos livros de Bond, Fleming também escreveu “Chitty-Chitty-Bang-Bang – O Carro Mágico” (1964), uma história infantil que depois se tornou um filme de grande sucesso.

Ele escreveu a maior parte de suas obras na ilha caribenha da Jamaica, onde possuía uma casa, construída após a guerra. O escritor era entusiástico da observação de aves, e um dos livros de pássaros apreciados por ele foi escrito por um certo especialista chamado James Bond. O nome tomou a imaginação de Fleming, e assim a lenda nasceu.

Fleming contou que, quando, posteriormente, conheceu o ornitologista em questão, ele parecia não estar preocupado com a carreira extraordinária na qual seu nome havia embarcado.

Fleming se casou com Ann Charteris em 1952; o casal teve um filho, que cometeu suicídio em 1975. A esposa do escritor faleceu em 1981.

Fleming, fumante e apreciador de bebidas alcóolicas por toda a vida, faleceu em 1964 por um ataque cardíaco aos 56 anos, apenas dois anos após o lançamento do primeiro filme de Bond, “007 Contra o Satânico Dr. No”.

Com Sean Connery no papel de Bond e Ursula Andress como a primeira das muitas “Bond girls”, o filme chamou a atenção de uma geração inteira para o personagem. A franquia de filmes James Bond esgotou há muito tempo os títulos escritos por Fleming, e outros escritores foram chamados para continuar a tradição.

A mais recente história de Bond, “Carta Branca”, escrita pelo autor americano Jeffrey Deaver, foi lançada em 2011, e outra foi produzida pelo novelista britânico William Boyd, com lançamento em 2013.

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2012/10 – Da France Presse – Pop & Arte – 5 de outubro de 2012)

(Fonte: https://www.nytimes.com.translate.goog/1964/08/13/archives – New York Times Company / ARQUIVOS / por Os arquivos do New York Times – LONDRES, 12 de agosto – 13 de agosto de 1964)

Sobre o Arquivo
Esta é uma versão digitalizada de um artigo do arquivo impresso do The Times, antes do início da publicação on-line em 1996. Para preservar esses artigos como eles apareceram originalmente, o The Times não os altera, edita ou atualiza.
Ocasionalmente, o processo de digitalização apresenta erros de transcrição ou outros problemas; continuamos a trabalhar para melhorar essas versões arquivadas.
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