Valdir Pereira, foi considerado um dos maiores craques do futebol brasileiro, o Didi “folha-seca”

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Bicampeão nas Copas de 1958 e 1962

Valdir Pereira (Campos dos Goytacazes, 8 de outubro de 1928 – Rio de Janeiro, 12 de maio de 2001), foi considerado um dos maiores craques do futebol brasileiro, o Didi “folha-seca” 

Nascido em Campos, no interior do Rio de Janeiro, e contemporâneo de Pelé e Garrincha, disputou três Copas do Mundo. Em duas delas (1958 e 1962), foi campeão do mundo. Mas foi num jogo no Maracanã, contra o Peru, em 1957, pelas eliminatórias do mundial de 1958 que fez a jogada pela qual seria conhecido. Ao cobrar uma falta na entrada da grande área, chutou a bola com um efeito que passou a ser chamado “folha-seca”. Fez o gol e garantiu a classificação do Brasil por um a zero.

Além disso, foi dele o primeiro gol da história do estádio do Maracanã durante o jogo de inauguração, em 17 de junho de 1950. O dramaturgo Nelson Rodrigues apelidou o craque de “Princípe Etíope de Rancho”, comparando seu estilo clássico e elegante em campo com uma figura antiga do Carnaval. Durante toda a sua carreira, Didi jogou 72 vezes pela seleção e marcou 21 gols. Uma das frustrações do jogador era não ter sido treinador da seleção brasileira.

Waldir Pereira, o Didi, de 72 anos, morreu no Rio, em 12 de maio de 2001, vítima de falência de múltiplos órgãos, em decorrência de um câncer no fígado. Internado desde do dia 25 de abril no Hospital Universitário Pedro Ernesto, Didi submeteu-se três dias depois a uma cirurgia de emergência para a retirada da vesícula e parte do intestino e só respirava por meio de aparelhos. 

O presidente Fernando Henrique Cardoso, em nota oficial, lamentou a perda do craque. “A morte de Didi tira do futebol brasileiro a referência de elegância, do toque fino na arte de jogar.”

(Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/94/tributo/por Marcelo Zanini – maio de 2001)

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