Stéphane Hessel, intelectual francês, combateu na Resistência Francesa e era ex-diplomata.

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Stéphane Hessel, pensador, escritor e diplomata franco-alemão autor do popular manifesto “Indignai-vos”.

Stéphane Hessel (Berlim, 20 de outubro de 1917 – 26 de fevereiro de 2013), intelectual francês, combateu na Resistência Francesa e era ex-diplomata.

Ele era autor do livro-manifesto “Indignez-vous!”.

O pensador foi capturado pela Gestapo e passou pelos campos de concentração de Buchenwald e Dora-Mittelbau.

Após o final do conflito participou da redação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em 1948, e posteriormente fez carreira diplomática nas Nações Unidas.

Hessel foi diplomata, participante da resistência francesa na Segunda Guerra Mundial e era autor do livro-manifesto “Indignez-vous!” (Indignai-vos!)

Ele nasceu em 20 de outubro de 1917 em Berlim, mas se mudou para a França aos oito anos e adquiriu a nacionalidade francesa em 1937.

Membro da resistência e deportado durante a Segunda Guerra Mundial, e depois embaixador, Hessel era conhecido pela defesa dos direitos humanos, do direito de asilo, dos imigrantes e dos direitos dos palestinos.

Ele escreveu muitas obras, mas foi o pequeno livro “Indignai-vos!”, publicado em 2010 e no qual defendia o espírito de resistência, que lhe rendeu fama mundial.

“Este livro transformou totalmente minha vida. Eu era um pequeno diplomata aposentado que levava uma vida tranquila e agora não posso passear por Paris sem que alguém me pare na rua para me agradecer. É maravilhoso”, disse o autor há alguns meses.

Em apenas 32 páginas, Hessel fez uma chamada à resistência da população que inspirou movimentos de protesto no mundo todo, entre eles, o dos “Indignados” da Espanha.

Publicado por uma pequena editorial de Montpellier, no sul da França, quase sem promoção midiática, o livro se transformou em um grande sucesso de vendas, com quase um milhão de exemplares vendidos em dez semanas.

O livro ultrapassou fronteiras, foi traduzido para cerca de trinta idiomas e vendeu quase quatro milhões de exemplares. Depois do sucesso editorial, Hessel se transformou em uma referência da esquerda, muito crítico com as políticas levadas a cabo no ocidente, em particular sobre imigrantes e políticas sociais.

Hessel morreu em 26 de fevereiro de 2013, aos 95 anos.

(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/02 – Do G1, em São Paulo – MUNDO – 27/02/2013)

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