Primeiro receptor brasileiro de coração artificial

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PRIMEIRO RECEPTOR BRASILEIRO DE CORAÇÃO ARTIFICIAL
Dionísio Eloi (1952- ), pedreiro gaúcho. Para garantir o bombeamento que o coração natural não consegue mais realizar, implante inédito de aparelho permite que Dionísio Eloi, recupere funções cardíacas e leve vida normal. Desde o dia 19 de julho, funciona no abdome do pedreiro de 46 anos, um aparelho de titânio pouco menor que um CD.
O aparelho portátil pode garantir a vida até o surgimento de um doador ou ser usado de forma definitiva. No Brasil, a cirurgia – realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) – é inédita. O gaúcho Dionísio Eloi, tinha o coração dilatado e corria risco de morte iminente, poderá exercer atividades normais.
O coração artificial, HeartMate de fabricação americana adquirido pelo Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, foi implantado abaixo do diafragma, ligado ao ventrículo esquerdo e à aorta. Um fio elétrico revestido de material biológico é a única comunicação com o exterior. O Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul esperou pelo paciente adequado para o implante do coração, disse o médico Ivo Nesralla, chefe da operação inédita, que teve a participação direta em pelo menos metade das mais de 35 mil cirurgias cardíacas realizadas nos mais de 30 anos do instituto, uma fundação privada.
O primeiro receptor brasileiro de coração artificial ficou alguns dias no setor de isolamento da Unidade de Transplantados.

(Fonte: Revista ÉPOCA – Editora GLOBO – CIÊNCIA E TECNOLOGIA – Eliziário Goulart Rocha, de Porto Alegre – 26 de julho, 1999 – Pág.86)

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