PRECURSORA DO ROCK BRASILEIRO

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PRECURSORA DO ROCK BRASILEIRO

Célia Benelli Campello (1942-2003), nasceu em São Paulo, em 18 de junho, mas foi criada em Taubaté, interior do Estado, com os pais Nelson Campello e Dona Déa juntamente com os irmãos Nelson e Sérgio (Tony). Começou a carreira muito cedo, cantando em festas de debutantes na cidade e depois estreando seu próprio programa de rádio, com apenas 12 anos. O primeiro disco foi gravado aos 15. Ao lado do irmão Tony Campello, apresentou durante quatro anos Celly e Tony em Hi-Fi na Record de São Paulo, o primeiro programa de rock da TV.
A fama veio com hits dançantes e românticos gravados no final dos anos 50, como Estúpido Cupido e Banho de Lua, considerados clássicos até hoje. Em 1960, Celly participou do filme Zé do Periquito, uma produção de Mazzaropi. No mesmo ano, a fábrica de brinquedos Trol lançou uma boneca com seu nome e a Lacta inventou o chocolate Cupido.
Com o casamento, realizado em 1962, Celly Campello interrompeu a carreira por 10 anos. Com o contador José Eduardo Gomes Chacon, seu namorado desde os 14 anos, teve dois filhos, Cristiane e Eduardo, e dois netos, Gustavo e Henrique.

CARREIRA FOI RETOMADA DURANTE NOVELA GLOBAL
Em 1976, voltou a fazer shows, movida pelo sucesso da novela Estúpido Cupido, da TV Globo, onde atuou representante a si mesma. Sua incursão pela indústria cinematográfica foi retomada em 1976 no filme Ritmo Alucinante, ao lado de Rita Lee, Erasmo Carlos, Raul Seixas e Tonny Campello.
Celly era considerada uma das precursoras do rock nacional. Fez sucesso no final dos anos 50 e início dos anos 60 com músicas como Banho de Lua, Biquíni de Bolinha Amarelinha, Broto Legal, Lacinhos Cor-de-Rosa, Hey Mama e Túnel do Amor, entre outras canções que viraram clássicos. Lançou sete discos e participou de cinco coletâneas.
Em 1996, tomou conhecimento de que havia contraído um câncer de mama. Fez uma cirurgia e um tratamento de quimioterapia, concluindo-se que estava curada. Dois anos depois, a doença voltou em uma costela e atingiu a pleura. Operada pela segunda vez, ocasião em que perdeu uma costela, fez novo trataemnto quimioterápico. Morreu no dia 04 de março de 2003, aos 60 anos, em Campinas São Paulo.

(Fonte: Zero Hora – OBITUÁRIO – MÚSICA POPULAR – GENTE – 05/03/03 – Pág. 31)

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