“O galpão é a célula fundamental da nossa gente.” Paixão Côrtes (1927-2018), foi um dos organizadores do primeiro Centro de Tradições Gaúchas, o 35 CTG – e hoje há centenas de CTGs em diferentes partes do mundo

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12 de julho de 1927 – Nasce, em Santana do Livramento, o folclorista Paixão Côrtes (João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes).
(Fonte: Correio do Povo – ANO 117 – Nº 286 – Cronologia – 12 de julho de 2012)

 

 

 

Se hoje a identidade gaúcha de bota, vanerão, bombacha, rancheira, gaita, chimarrão, violão, cavalo e churrasco é reconhecida em muitas partes do mundo, muito se deve a João Carlos D”Ávila Paixão Côrtes. O homem que serviu de modelo para a estátua O Laçador (de Antônio Caringi) e hoje completa 85 anos é um dos responsáveis pelo resgate e pela própria definição do folclore do Rio Grande do Sul.

Na primeira metade do século 20, Paixão e o colega Luiz Carlos Barbosa Lessa (1929-2002) viajaram (para) dentro e (para) fora do Estado para pesquisar e registrar jeitos, sapateios, músicas, danças, roupas, gírias e histórias que caracterizassem o modo de ser gaúcho. Uma das sínteses desse gigantesco trabalho é o Manual de Danças Gaúchas, lançado pelos dois em 1956.

Folclorista, compositor, radialista e agrônomo, Paixão Côrtes ainda foi um dos organizadores do primeiro Centro de Tradições Gaúchas, o 35 CTG – e hoje há centenas de CTGs em diferentes partes do mundo. Por sua extensa bibliografia sobre a tradição gaúcha, foi escolhido o patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em 2010.

Nascido em Santa do Livramento, viveu em Uruguaiana antes de ir para a Capital Porto Alegre. Como aluno do Colégio Júlio de Castilhos, fundou o Departamento de Tradições Gaúchas da escola, em um dos primeiros passos para a retomada dos valores do campo. Afinal, como diz o próprio folclorista, “o galpão é a célula fundamental da nossa gente”.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – Almanaque Gaúcho/ Postado por Luís Bissigo – 12 de julho de 2012)

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