Marconi Grevi, foi um dos principais nomes da arquitetura do Rio Grande do Norte

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Marconi Grevi, foi um dos principais nomes da arquitetura do RN

 

Marconi Grevi (5 de abril – Natal, 23 de fevereiro de 2021), arquiteto e ícone modernista da capital potiguar, foi um dos maiores nomes da profissão no Rio Grande do Norte.

 

A carreira como professor começou na antiga ETFERN, hoje IFRN, e também na UFRN, onde se aposentou como professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN, Grevi também se destacou pela forma revolucionária da arquitetura do seu escritório, próximo ao Natal Shopping.

 

A carreira de Grevi foi marcada pela construção da Catedral Metropolitana de Natal, projeto inaugurado em 1988 após 15 anos de construção. Com um teto curvado, o edifício religioso tem a forma de um trapézio. Partindo da entrada, o pé-direito aumenta gradativamente até chegar à área do altar, com 30 metros de altura. Em entrevistas, Grevi explicou que o objetivo era criar um prédio que “começasse no homem e terminasse na direção de Deus”.

 

Seus mais ousados traços foram para a Catedral Metropolitana de Natal, inaugurada em 1988 depois de 15 anos de construção. Instalada numa área de 10 mil m2, no Tirol, foi projetada com uma nave principal de 2,5 mil m2, para acolher um público de 3 mil fiéis.

 

O arquiteto também teve uma extensa carreira acadêmica. Em 1963, deixou o Rio Grande do Norte para cursar faculdade no Recife (PE) e concluiu o curso 1969, projetando um shopping center.

 

Segundo o arquiteto, suas maiores influências durante o período de formação foram Oscar Niemeyer e Le Corbusier, e descrevia o trabalho de ambos como “uma arquitetura basicamente cubista e brutalista”.

 

Em 1970, tornou-se docente na Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte (ETFRN), hoje IFRN. Alguns anos mais tarde, passou a lecionar no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRN, do qual foi professor até o ano de 1996.

 

Além de se dedicar à arquitetura, Grevi também foi pintor, escultor e tapeceiro. O arquiteto acreditava que o estudo da arte era um diferencial para sua carreira arquitetônica.

 

Trajetória 

 

Em 1963, Marconi Grevi deixou a capital-potengi para cursar faculdade no Recife (PE) e concluiu o curso 1969 com um ousado trabalho em que projetou um shopping center.

 

Na capital pernambucana abriu um escritório, e também em Natal, onde ele veio morar novamente.

 

Seu talento foi além dos traços arquitetônico. Foi pintor, escultor e tapeceiro.

 

Das várias entrevistas que concedeu, Grevi explicou que a ideia central foi construir um teto em curvas parabólicas, que sobre o acesso principal se inicia a seis metros e culmina sobre o altar com 30 metros de altura. “Era como se começasse no homem e terminasse na direção de Deus”, declarou.

 

Marconi Grevi faleceu em 23 de fevereiro, aos 76 anos — ele completaria 77 em 5 de abril — em decorrência de um câncer.

O arquiteto estava internado em Natal para realizar os devidos tratamentos, mas não resistiu aos efeitos da doença. “O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Norte (CAU/RN) lamenta a morte do arquiteto Marconi Grevi, ícone modernista da capital potiguar”, afirma o órgão.

(Fonte: https://www.caurn.gov.br – Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Norte / Publicado em 23 de fevereiro de 2021)

(Fonte: https://w15.com.br/blog/2021/02/26 – CASA E JARDIM / 

Fonte: casavogue.globo.com/Arquitetura/Gente/noticia/2021/02/morre-marconi-grevi-um-dos-principais-nomes-da-arquitetura-do-rn.html

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