Mahmud Darwich, um dos maiores poetas de língua árabe contemporâneos

0
Powered by Rock Convert

 

 

 

 

Mahmud Darwich (Al-Birweh, na Galileia, 13 de março de 1942Texas, 9 de agosto de 2008), célebre poeta palestino, considerado um dos principais poetas árabes da sua geração

Darwich era um dos maiores poetas de língua árabe contemporâneos, com uma obra de grande lirismo marcada por dramas do exílio e da ocupação vividos pelo povo palestino. Adquiriu notoriedade internacional com cerca de 30 obras traduzidas em 40 línguas.

Seu célebre poema de 1964, Identidade (Sajjel: Ana arabi), sobre um formulário israelense de preenchimento obrigatório, tornou-se um hino em todo o mundo árabe.

Mahmud Darwich nasceu em março de 1942 em Al-Birweh, na Galileia, então na Palestina sob mandato britânico e hoje, norte de Israel. Em 1948, depois de arrasarem a cidade, as tropas israelenses obrigam-no a partir com a família para o exílio, mas que acabou regressando clandestinamente, um ano depois.

Cinco vezes preso, entre 1961 e 1967, refugiou-se, em 1970, no Cairo e, em 1972, em Beirute, no Líbano, que abandonou, entretanto, em 1982, durante a invasão do país pelas forças judaicas.

Sua vida dividia-se, até recentemente, entre Amã, na Jordânia, e Ramallah, na Cisjordânia. Considerado um dos mais importantes poetas árabes contemporâneos, Mahmud Darwich é autor de uma extensa e complexa obra, caracterizada ora por um tom revolucionário e patriótico, ora por um sopro épico e lírico.

É também autor de diversas obras em prosa, onde estão reunidos os numerosos artigos publicados na imprensa, designadamente na revista literária al-Karmil, que fundou em Beirute e que dirigia a partir de Ramallah.

Mahmud Darwich morreu em 9 de agosto de 2008, em um hospital do Texas (sul dos Estados Unidos), aos 67 anos de idade.

O célebre poeta palestino passou por uma cirurgia do coração na quarta-feira neste mesmo hospital e respirava com a ajuda de aparelhos devido a complicações.

O poeta já havia sofrido duas operações cardíacas em 1984 e 1998. Após a segunda cirurgia, ele escreveu o poema Morte, eu te venci.

 

(Fonte: http://diversao.terra.com.br/arteecultura/noticias/0,,OI3070942-EI3615,00- DIVERSÃO – ARTE E CULTURA – 9 de agosto de 2008)

AFP – Todos os direitos de reprodução e representação reservados.

 

 

 

 

 

 

 

 

Powered by Rock Convert
Share.