Mahatma Gandhi, líder indiano adotou a bandeira filosófica não violência.

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A imagem humilde de Mahatma Gandhi será sempre associada a duas palavras: não violência. Era uma bandeira filosófica que o líder indiano adotou inclusive como arma política, na luta pela independência da Índia em relação ao domínio britânico. Nascido em 2 de outubro de 1869, Gandhi morreu em 1948, mas seu ensinamento segue influente, com reflexos nos discursos de outros líderes que vieram depois, como Martin Luther King e Nelson Mandela.

Antes da causa indiana, Gandhi defendeu os direitos de muçulmanos e hindus na África do Sul, onde viveu por 21 anos. Isso depois de estudar direito em Londres, cidade onde ele aderiu à Sociedade Vegetariana e onde tomou contato com o livro hindu Bhagavad-Gita, abrindo um novo interesse em religião, que se desenvolveu ao longo das décadas seguintes (“As religiões são estradas diferentes que convergem para o mesmo ponto”, acreditava ele.

De volta à Índia em 1915, Gandhi voltou-se para a luta pela independência, integrando o Congresso Nacional, conquistando apoio popular e pressionando os governantes britânicos. Foi preso e realizou várias greves de fome, por razões religiosas e políticas. Foi assassinado em 30 de janeiro de 1948 em Nova Délhi, por um rival político que foi depois condenado e enforcado – contrariando a ideologia não violenta que Gandhi tanto divulgou.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N.° 17.162 – Almanaque Gaúcho/ Por Ricardo Chaves – Postado por Luís Bissigo – 2 de outubro de 2012)

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