Luiza Helena Bairros, intelectual e ativista do movimento negro, foi ex-ministra da Secretaria de Políticas Públicas da Igualdade Racial

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Luiza viajava o Brasil militando pelo movimento negro

Luiza Helena Bairros ocupou o Ministério da Igualdade Racial entre os anos de 2011 e 2014 (Foto: Valter Campanato/ABr/Divulgação)

Luiza Helena Bairros ocupou o Ministério da Igualdade Racial entre os anos de 2011 e 2014 (Foto: Valter Campanato/ABr/Divulgação)

Luiza Helena Bairros (Porto Alegre, 27 de março de 1953 – Porto Alegre, 12 de julho de 2016), intelectual e ativista do movimento negro, foi ex-ministra da Secretaria de Políticas Públicas da Igualdade Racial – cargo que ocupou entre 2011 e 2014.

Uma das principais personalidades brasileiras da luta contra o racismo, Luiza passou os últimos anos em viagens pelo Brasil realizando palestras e trabalhando intensamente na articulação do movimento negro, atividade que desempenhava há mais de 40 anos.

Natural de Porto Alegre, Luiza Bairros formou-se em administração pública pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e era doutora em sociologia pela Universidade de Michigan (EUA). Entre 2001 e 2005, trabalhou em programas da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o racismo. Com residência em Salvador, Luiza Bairros foi também um dos principais nomes do Movimento Negro Unificado (MNU).

Durante sua passagem pelo governo federal, a ex-ministra foi responsável por criar o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), cujo objetivo é implementar políticas públicas voltadas a proporcionar à população negra igualdade de oportunidades e instâncias de combate à discriminação e à intolerância.

Com residência em Salvador, Luiza Bairros foi também um dos principais nomes do Movimento Negro Unificado (MNU).

Luiza Bairros morreu em 12 de julho de 2016, em Porto Alegre, aos 63 anos, vítima de um câncer no pulmão, contra o qual lutava havia três meses.

“Luiza foi uma incansável militante da causa negra e da democracia brasileira. Sua obra permanece viva e continua símbolo da luta contra o preconceito e em favor das melhores causas da vida política nacional”, declarou, em nota, a presidenta afastada Dilma Rousseff.

(Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-07-12 – POLÍTICA/ Por Agência Brasil 

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