Caçapava, ex-volante do Sport Club Internacional atuou no Inter entre 1973 e 1979
Bicampeão brasileiro pelo Inter na década de 70
Luís Carlos Melo Lopes (Caçapava do Sul (RS), 26 de dezembro de 1954 – Caçapava do Sul (RS), 27 de junho de 2016), ex-volante do Sport Club Internacional na década de 70, mais conhecido como Caçapava, por conta da cidade onde nasceu, foi professor da Escolinha de Futebol do 25º Batalhão de Caçadores – unidade militar do Exército Brasileiro – na divisa entre Teresina (PI) e Timon (MA) e em 2004 tornou-se técnico de futebol.
Luís Carlos Melo Lopes começou a jogar no Gaúcho de Caçapava do Sul. Ainda jovem foi para o Sport Club Internacional, em 1972.
O volante iniciou sua trajetória no Inter em 1972. Conquistou o Gauchão em 74, 75, 76 e 78 e principalmente, o Campeonato Brasileiro em 75 e 76, ao lado de Falcão, Carpegiani e outros.
Em um time onde quase todos atacavam e tinham qualidade para isso, o volante Caçapava era o responsável pela guarnição da defesa colorada. Junto com Falcão, Carpegiani e depois Batista, formou um dos meio-campos considerados
dos sonhos pelos colorados mais antigos. Como marcador implacável, anulou grandes craques que ousaram ameaçar os defensores do Inter, como Adãozinho e Palhinha, na final do Campeonato Brasileiro contra o Cruzeiro em 1975, e
Geraldão, do Corinthians, em 1976.
Caçapava jogou de 1973 a 1979 pelo Inter, onde foi tetra campeão gaúcho e bicampeão Brasileiro, em 1975 e 1976. Ele ainda vestiu as camisas de clubes como Corinthians e Palmeiras.
O volante deu seus primeiros passos no Gaúcho, time de Caçapava do Sul, então com seus 18 anos de idade. Em 1972 transferiu-se para o Internacional, onde, aos poucos, começou a trilhar o caminho das grandes conquistas. Em 1974,
conquistou seu primeiro grande título com a camisa colorada, o primeiro Campeonato Gaúcho de muitos outros que estavam por vir – venceu também em 1975, 1976 e 1978. Um ano depois, deparava-se com um Beira-Rio completamente
lotado para a grande final do Brasileirão, diante do forte Cruzeiro. Placar de 1 a 0 para o Inter, gol de Figueroa, por quem Caçapava nutria grande amizade. Em 1976, veio o bicampeonato, vitória de 2 a 0 em cima do Corinthians de
Neca, Ruço, entre outros.