Larry Cohen, ficou conhecido pelos filmes de baixo orçamento que ganharam status de cult do terror, criador de “Nasce um Monstro” (1974) e “A Coisa” (1985)

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Diretor e roteirista norte-americano Larry Cohen criador de Nasce um Monstro e A Coisa

 

Cineasta era conhecido por filmes de horror B, como “Nasce um Monstro” e “Foi Deus Quem Mandou”

 

Larry Cohen, ficou conhecido por filmes B de terror, cineasta realizou longas de baixo orçamento admirados mundo afora

 

 

 

Lawrence G. Cohen (Nova York, 15 de julho de 1941 – Los Angeles, 23 de março de 2019), diretor e roteirista norte-americano, conhecido pelos filmes de horror B, mais tarde considerados cult, criador de “Nasce um Monstro” (1974) e “A Coisa” (1985).

 

Nascido em Nova York, Cohen iniciou sua carreira na televisão, escrevendo episódios para séries como “O Fugitivo”. Sua cidade natal seria o cenário de muitos de seus filmes, como “Q — A Serpente Alada”, no qual um gigante lagarto voador faz um ninho no topo do Chrysler Building.

 

O cineasta e produtor americano Larry Cohen, ás do cinema B de terror e diretor de filmes cultuados como “Nasce um Monstro” (1974) e “Foi Deus quem Mandou” (1976), ficou conhecido pelos filmes de baixo orçamento que ganharam status de cult do terror.

 

O artista se destacou por longas de orçamento baixo que angariaram uma legião de admiradores, geraram sequências e marcaram por suas reflexões sobre problemas sociais contemporâneos.

 

Cohen começou sua carreira escrevendo para a televisão no fim dos anos 1950, e mais recentemente escreveu o roteiro de Por Um Fio (2002), filme de Joel Schumacher com Colin Farrell.

 

Já a sátira Foi Deus quem Mandou mostrava uma série de assassinatos ocasionados por fervor religioso. Na obra, Andy Kaufman (1949-1984) interpretou um policial que passa por um tiroteio durante uma parada de St. Patrick’s Day. A trama também envolvia alienígenas.

 

Entre seus trabalhos mais importantes estão Nasce um Monstro (1976), que conta a história de um bebê assassino mutante, “Foi Deus Quem Mandou” (1974) e “Por Um Fio” (2002).

 

Em um gênero comumente associado a clichês, Cohen encontrou espaço para discutir temas polêmicos, como o racismo –seus três primeiros filmes, Bone (1972), “O Chefão de Nova York” (1973) e “Hell Up in Harlem” (1973), por exemplo, são protagonizados por personagens negros– e o capitalismo, com “A Coisa” (1985) (The Stuff, no original), sobre uma substância doce que transforma humanos em zumbis.

 

Em A Coisa (1985), Cohen questiona o consumismo por meio de uma história inspirada pelo crescimento do fast food. O vilão do terror é uma substância parecida com um iogurte que é vendida como um sorvete sem calorias. A coisa do título é um parasita presente no alimento que transforma quem o come em zumbi.

 

Entre seus filmes mais marcantes, estão “Nasce Um Monstro” (1974), que ele escreveu e dirigiu, e conta a história de um bebê assassino, e Foi Deus Quem Mandou (1976), uma sátira em que pessoas cometem assassinatos a mando divino.

 

Seus trabalhos de sucesso mais recentes foram os roteiros de Por um Fio (2002), de Joel Schumacher — com Colin Farrell, Kiefer Sutherland e Forest Whitaker no elenco —, e Celular, um grito de socorro (2004), de David R. Ellis, estrelado por Chris Evans.

Em 2017, o diretor Steve Mitchell fez o documentário King Cohen: The Wild World of Filmmaker Larry Cohen, em que Martin Scorsese, J.J. Abrams e John Landis, e outros nomes da indústria, foram entrevistados para falar sobre o cineasta.

Larry Cohen morreu em Los Angeles, em 23 de março de 2019, aos 77  anos.

Uma mensagem na sua página oficial divulgou a informação. “Todo o time #KingCohen lamenta a perda de sua estrela, herói e rei, Larry Cohen. Seus talentos sem paralelos eram superados apenas pelo seu coração gigante. O impacto que ele deixou na televisão e no cinema será sentido para sempre”, diz o texto.

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/03 – ILUSTRADA / CINEMA – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – 24/03/19)

(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2569 – CULTURA / Por Estadão Conteúdo – 24/03/2019)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/filmes – CULTURA / FILMES / Por AP e The New York Times – 24/03/2019)

(Fonte: GAÚCHAZH – ANO 55 – N° 19.357 – 27 de março de 2019 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 27)

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