Jill Clayburgh, atriz de teatro, cinema e TV. Indicada ao Oscar por papéis de mulheres independentes

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Jill Clayburgh (30 de abril de 1944 – 5 de novembro de 2010), atriz de teatro, cinema e televisão.

Jill Clayburgh nasceu em Nova Iorque no dia 30 de abril de 1944, filha da assistente de um produtor teatral, de origem judia, estudou filosofia, literatura e religião antes de começar a se dedicar à arte dramática. Estreou como atriz no teatro no início dos anos de 1960. Em 1969 atuou no filme “Festa de Casamento”, estrelado por Robert De Niro e dirigido por Brian De Palma, ambos ainda desconhecidos na época.

Chegou na TV em 1968 com participações especiais em séries e na novela “Search for Tomorrow”. Entre as séries em que teve participação estão “Centro Médico”, “Maude”, “Arquivo Confidencial”, “Lei & Ordem”, “O Desafio” e “Nip/Tuck”, com a qual foi indicada ao Emmy em 2005.

Em 1998, Jill integrou o elenco da série “Trinity”, com Tate Donovan e Kim Raver, cancelada com nove episódios. No ano seguinte, esteve em “Everything’s Relative”, ao lado de Jeffrey Tambor, cancelada com apenas quatro episódios.

Entre 1999 e 2001, interpretou a mãe de “Ally McBeal”, Jeannie. A atriz ainda faria mais duas tentativas de emplacar uma série: “Leap of Faith”, em 2002, cancelada com seis episódios, e “Dirty Sexy Money“, produzida entre 2007 e 2009, sendo cancelada com 23 episódios. Jill interpretou Letitia.

Estreou na Broadway em 1968, com a peça “The Sudden & Accidental Re-Education of Horse Johnson”, ao lado de Jack Klugman, que teve apenas cinco apresentações.

Ao longo de sua vida, atuou em dezenas de peças, incluindo os musicais “The Rothschilds” e “Pippin”. Sua última peça foi em 2006, com a montagem de “Descalços no Parque”, ao lado de Tony Roberts e Amanda Peet, de “Studio 60″.

Em 1975 foi indicada ao Emmy pelo telefilme, com base em livro de Gail Sheehy, que narrava a vida de uma jornalista em Nova Iorque investigando a indústria da prostituição. O sucesso veio com o filme “Uma Mulher Descasada”, de 1978, com o qual foi indicada ao Oscar, recebendo o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes. Sua segunda indicação ao Oscar foi com “Encontros e Desencontros”, de 1979.

Em 1968, Jill fez uma figuração em um episódio da série policial “N.Y.P.D.”, na qual conheceu Al Pacino (foto acima), em inicio de carreira, que fazia uma participação especial no mesmo episódio. Os dois iniciaram uma relação que durou quase uma década. Em 1979, Jill se casou com o roteirista e autor teatral David Rabe, com quem teve dois filhos, Michael e a atriz Lily Rabe, que está na peça “O Mercador de Veneza”, ao lado de Pacino, em cartaz na Broadway.
Jill Clayburgh faleceu aos 66 anos de idade, no dia 5 de novembro vítima de leucemia, diagnosticada em 1989.
(Fonte: veja.abril.com.br/blog/temporadas/falecimentos – 6 de novembro de 2010)

Jill Clayburgh, que reinventou as mulheres na tela
Jill Clayburgh (Nova York, 30 de abril de 1944 – Connecticut, 5 de novembro de 2010), atriz americana, duas vezes indicada ao Oscar por papéis de mulheres independentes.
Clayburgh é lembrada por seu papel em “Uma mulher descasada” (“An unmarried woman”), de 1978, que lhe valeu uma indicação ao Oscar de melhor atriz.
Jill Clayburgh também foi indicada para o Oscar por “Encontros e Desencontros” (“Starting Over”), de 1979, com Burt Reynolds e Candice Bergen. A atriz americana Jill Clayburgh, duas vezes indicada ao Oscar por papéis de mulheres independentes, morreu na sexta-feira, dia 5 de novembro de 2010, de leucemia, aos 66 anos, informou o New York Times.
O marido de Clayburgh, o roteirista David Rabe, disse ao Times que a atriz faleceu na residência do casal em Lakeville, Connecticut.
(Fonte: noticias.uol.com.br – NOVA YORK, 5 Nov 2010 (AFP) – 6 de novembro de 2010 – anamariabahiana.blogosfera.uol.com.br)

“Nos anos 1960 não havia bons papéis para mulheres. Havia Marilyn, é claro, e ela era maravilhosa, mas era apenas uma dimensão da mulher: o objeto sexual frágil e vulnerável. Não era o bastante.”
Jill Clayburgh (Nova York, 30 de abril de 1944 – Connecticut, 5 de novembro de 2010), atriz americana, duas vezes indicada ao Oscar por papéis de mulheres independentes.

(Fonte: anamariabahiana.blogosfera.uol.com.br – 6 de novembro de 2010)

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