James Last, compositor e maestro alemão, um dos mais populares maestros do período do pós-guerra

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Um dos mais populares maestros do período do pós-guerra

 

 

James Last, compositor alemão

James Last, compositor alemão

 

 

 

James Last (Bremen, em 17 de abril de 1929 – Flórida, 9 de junho de 2015), compositor e maestro alemão. Ele conquistou fama com seu estilo conhecido como “happy sound” e vendeu mais de cem milhões de álbuns em todo o mundo.

 

 

Last era conhecido pela sua “música feliz”, fazendo arranjos de êxitos da pop ao estilo das “big band”.

 

 

Campeão de vendas e do easy listening liderou a big band alemã de maior sucesso no pós-II Guerra e que se celebrizou pela composição de música ligeira a que chamava “música feliz”.

 

 

O compositor alemão e regente de orquestra James Last (Foto: Reuters)

O compositor alemão e regente de orquestra James Last (Foto: Reuters)

Prolífico compositor – chegava a trabalhar em dois álbuns por mês – gravou mais de 200 discos e vendeu mais de 80 milhões de álbuns ao longo da sua carreira. Foi interpretado por Elvis, integrou Kill Bill e trabalhou sempre entre a pop e o formato da big band.

O compositor, nascido em Bremen, na Alemanha, em 17 de abril de 1929, ficará associado ao chamado “Happy Party Sound”. A sua canção de maior sucesso, assinada com Jackie Rae é mais uma vez um tema “feliz” – Happy Heart (1969) foi gravada tanto pela emblemática britânica Petula Clark quanto pelo crooner norte-americano Andy Williams.

Last conquistou fama mundial através de seu estilo conhecido como happy sound, uma variante doeasy listening. Estima-se que tenha vendido mais de cem milhões de álbuns em todo o mundo.

Ao longo da sua carreira, trabalhou com outros autores e intérpretes da chamada música ligeira, de Cliff Richard a Richard Clayderman, passando pela bossa da brasileira Astrud Gilberto ou os suecos ABBA – os álbuns temáticos eram um dos seus registos preferidos.

Uma das suas canções, Einsamer Hirte (O Pastor Solitário) integra a banda-sonora do primeiro tomo do díptico de Quentin Tarantino Kill Bill (2003). Como compositor, um dos seus êxitos mais sonantes é Fool, interpretado por Elvis Presley e integrado no seu álbum de 1973 intitulado Elvis – mas que é também conhecido comoThe Fool exactamente pelo single escrito por Last e Carl Sigman.

James Last gravou mais de 75 álbuns instrumentais que se tornaram êxitos na Alemanha e no Reino Unido, atingindo números que o colocaram nas listas dos mais vendidos ao lado de nomes como Elvis Presley ou os Beatles. A sua carreira musical começou no ensino, estudando na Escola de Música Militar de Bückeburg durante a II Guerra e lançando-se profissionalmente já na década de 1960. Nascia então, em 1964, a banda James Last and His Orchestra, uma big band que, como detalha a BBC, era composta por uma secção adicional de cordas e também por um coro. A secção rítmica, por seu turno, era organizada como se de um grupo rock se tratasse.

A acessibilidade das composições de Last tornaram a orquestra um êxito – era uma música feel good, descreve o Die Welt, em que a pop mais casual se enquadrava no formato das big band. A sua paixão era essa mesma: adaptar os êxitos da pop aos arranjos das big band, como detalha a BBC. Mas entre os seus álbuns temáticos também se contam aqueles dedicados a Bach, Vivaldi ou Andrew Lloyd Webber, a par dos focados no som da Motown ou do metal dos Hawkwind, por exemplo. “As pessoas conhecem o que James Last está a tocar. É esse o estilo”, disse em 1973 ao jornal musical NME, citado agora peloGuardian, sobre o segredo do sucesso da big band que viria a ser conhecida apenas pelo seu nome – o reconhecimento.

Seu primeiro sucesso veio com o disco Non stop dancing, de 1965. Este também foi o nome de sua última turnê, encerrada na cidade alemã de Colônia, no dia 26 de abril.

Nascido em Bremen, em 1929, com o nome de Hans Last, o compositor viajou o mundo com sua orquestra. Sua atitude cool e sua música descontraída agradaram em cheio a população alemã do pós-Guerra.

Vendeu milhões de discos e realizou cerca de 2.500 concertos durante uma carreira de cinco décadas depois de conseguir o seu primeiro contrato de gravação em 1964.

James Last (Foto: INGO WAGNER/DPA/AFP)

James Last (Foto: INGO WAGNER/DPA/AFP)

O músico, cuja saúde se deteriorara em 2014 na sequência de uma cirurgia de urgência após uma complicação inflamatória intestinal, voltaria ainda assim a atuar aos 85 anos, apresentando-se no Royal Albert Hall em Março para os seus 89.º e 90.º concertos na importante sala de concertos britânica. Na altura, relata a BBC, mostrava-se relutante em considerar esses concertos uma despedida. “O principal é que os meus fãs tenham os melhores concertos das suas vidas”, disse em Fevereiro à estação pública britânica. “Vamos fazer deste o nosso concerto ‘mais feliz’.”

Nessa digressão intitulada Non Stop Music atuou mais de 20 vezes, tendo comemorado o seu último aniversário em palco na cidade de Leipzig.

O músico James Last faleceu aos 86 anos, na Flórida, em 9 de junho de 2015, seis semanas após concluir sua turnê de despedida. Last morreu nos Estados Unidos, no estado da Flórida, onde viveu pelos últimos 30 anos.

(Fonte: http://www.dw.de – NOTÍCIAS / CULTURA E ESTILO – CULTURA – 10.06.2015)

(Fonte: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia – NOTÍCIA / CULTURA ÍPSILON/ Por   – 10/06/2015)

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