Gregory Rabassa, renomado tradutor que ajudou a introduzir obras de Gabriel García Márquez, Julio Cortázar e outros autores latino-americanos

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Gregory Rabassa (Foto: The Rumpus/Divulgação)

Gregory Rabassa (Foto: The Rumpus/Divulgação)

Gregory Rabassa (Yonkers, 9 de março de 1922 – Branford, Connecticut, 13 de junho de 2016), renomado tradutor que ajudou a introduzir obras de Gabriel García Márquez (1927-2014), Julio Cortázar (1914-1984) e outros autores latino-americanos aos leitores de língua inglesa.

Professor de longa data na Queens College, em Nova York, Rabassa foi essencial para o boom de autores da América Latina nos anos 1960, quando escritores como García Márquez e Mario Vargas Llosa se tornaram amplamente conhecidos internacionalmente.

Trabalhou, entre outras, em duas obras definitivas para o período: “O Jogo da Amarelinha”, de Cortázar, tradução que lhe rendeu um National Book Award, um dos mais importantes prêmios literários dos Estados Unidos, e “Cem Anos de Solidão”, de García Márquez, um clássico do século 20.

O autor colombiano costumava elogiar o trabalho de Rabassa – dizia considerar a tradução de “Cem Anos de Solidão” uma obra de arte à parte.

Outras traduções suas incluem “O Outono do Patriarca”, também de García Márquez, “Conversa na Catedral”, de Vargas Llosa, e os brasileiros “Capitães da Areia”, de Jorge Amado, e “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis.

Em 2001, Rabassa recebeu o prêmio PEN American Center, pela contribuição à literatura latino-americana. Foi condecorado em 2006 com a Medalha das Artes por “melhorar a compreensão cultural e enriquecer as vidas” nos EUA.

Rabassa morreu em 13 de junho de 2016, em um hospital em Branford, Connecticut (EUA), aos 94 anos após uma breve doença.

(Fonte: Zero Hora – ANO 53 – N° 18.492 – 16 de junho de 2016 – TRIBUTO – Pág: 26)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/06/1781990-  ILUSTRADA – 16 de junho de 2016)

(Folhapress)

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