Carlos Amorim, trabalhou nos principais jornais cariocas e revistas de circulação nacional, e foi como repórter que começou a trabalhar no Grupo Globo, foi diretor do Fantástico e diretor de Eventos da Central Globo de Jornalismo

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Jornalista Carlos Amorim, ex-diretor do “Fantástico” e criador do “Domingo Espetacular”

Jornalista foi chefe de redação do Globo Repórter, editor do Jornal da Globo, do Jornal Hoje e do Jornal Nacional; também foi diretor do Fantástico de 1991 até 1992.

© Divulgação/Gazeta

 

Carlos Roberto Amorim da Silva (nasceu no Rio de Janeiro – faleceu em 21 de outubro de 2023, em São Paulo), jornalista era ex-diretor do “Fantástico” e criador do “Domingo Espetacular”,

Carlos nasceu no Rio de Janeiro e aos 16 anos já era repórter do jornal A Notícia, na capital fluminense. Trabalhou nos principais jornais cariocas e revistas de circulação nacional, e foi como repórter que começou a trabalhar no Grupo Globo.

Ficou cinco anos no jornal O Globo e, na década de 1980, migrou para o telejornalismo na TV Globo Rio. Foi chefe de redação do Globo Repórter, editor do Jornal da Globo, do Jornal Hoje e do Jornal Nacional.

Carlos também foi diretor do Fantástico de 1991 até 1992 e diretor de Eventos da Central Globo de Jornalismo.

No Fantástico, ele aprofundou ainda mais o jornalismo factual, a valorização do repórter como condutor do programa e conferiu uma linha editorial voltada aos problemas urbanos e às denúncias e investigações.

O jornalista também organizou a cobertura histórica da morte do piloto Airton Senna em 1994.

Carlos Amorim também passou pelas redações do SBT, Record, Bandeirantes e da extinta TV Manchete. Foi o criador da BandNews e do programa Domingo Espetacular, na TV Record.

O jornalista foi vencedor do Prêmio Jabuti, em 2004, pelo livro reportagem “Comando Vermelho – a História do Crime Organizado”, escrito em 1994. E em 2011 recebeu outro Prêmio Jabuti com “Assalto ao Poder: o Crime Organizado”.

Carlos Amorim também recebeu os prêmios Vladimir Herzog e Simon Bolivar. Nos últimos anos, se dedicava a projetos independentes para o cinema, TV e internet.

Trajetória no jornalismo televisivo

Amorim desempenhou um papel crucial no jornalismo televisivo. Ele trabalhou 19 anos nas Organizações Globo, cinco deles como repórter no jornal O Globo e 14 anos na TV Globo. Foi chefe de redação do “Globo Repórter”, editor-chefe do “Jornal da Globo” e do “Jornal Hoje”, diretor de jornalismo da Globo no Rio e em São Paulo, diretor de eventos especiais da Central Globo de Jornalismo, e também assinou a direção do “Fantástico” no começo da década de 1990, onde enfatizou o jornalismo investigativo e denúncias de problemas urbanos.

Após sua passagem pela Globo, ele assumiu a direção de jornalismo na TV Manchete. Posteriormente, idealizou o canal Band News na TV paga e, na Record TV, criou o “Domingo Espetacular”, apresentando uma alternativa ao programa que anteriormente dirigira.

Por conta desse trabalho, Carlos Amorim também escreveu, produziu e dirigiu mais de 50 documentários de televisão, ao longo de sua carreira.

Escritor premiado

Além de sua contribuição na televisão, Carlos Amorim também se destacou como escritor. Foi laureado com o prêmio Jabuti em 1994 pelo livro “Comando Vermelho – A História do Crime Organizado”.

Sua investigação literária sobre o submundo do crime organizado no Brasil resultou em uma trilogia publicada pela Editora Record, que lhe rendeu amplo reconhecimento no meio literário.

Carlos Amorim faleceu no sábado (21), em São Paulo, aos 71 anos. Carlos estava internado no Hospital Oncológico AC Camargo, no bairro da Liberdade. Ele deixa mulher e quatro filhos.

(Créditos autorais: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/10/21 – SÃO PAULO/ NOTÍCIA/ Por g1 SP – 21/10/2023)

(Créditos autorais: https://www.msn.com/pt-br/tv/noticias – Pipoca Moderna/ TV/ NOTÍCIAS / História por Pedro Benjamin Prado – 21/10/2023)

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