Ángel Campos Pámpano, poeta espanhol, tradutor de português, editor e professor de Língua e Literatura Espanholas, em Lisboa

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Ángel Campos Pámpano, poeta espanhol - (Foto: Izquierda Unida San Vicente)

Ángel Campos Pámpano, poeta espanhol – (Foto: Izquierda Unida San Vicente)

Ángel Campos Pámpano (San Vicente de Alcántara (Badajoz), 10 de maio de 1957 – Badajoz, 25 de novembro de 2008), poeta espanhol, laureado com a edição 2008 do Prêmio Eduardo Lourenço, atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).

Nascido em maio de 1957, em San Vicente de Alcántara (Badajoz), Ángel Campos Pámpano foi poeta, tradutor de português, editor e professor de Língua e Literatura Espanholas, em Lisboa.

Foi também Diretor da revista bilingue ‘Espacio/Espaço Escrito’, um projeto inovador no domínio das relações literárias entre os dois países ibéricos, que foi fundada em 1987 com a vontade de aproximar duas culturas tão próximas.

A Ángel Pámpano devem-se traduções de destacados poetas portugueses como Fernando Pessoa, António Ramos Rosa, Carlos de Oliveira, Eugénio de Andrade, Sophia de Mello Breyner Andresen, Ruy Belo e Al Berto, entre outros.

Em 2005 recebeu o Prêmio Extremadura a la Creación pelo livro ‘La semilla en la nieve’ . Em 2006 foi-lhe concedido o Prêmio de Tradução Giovanni Pontiero pela edição de ‘Nocturno Mediodía, Antologia Poética (1944-2001)’, de Sophia de Mello Breyner.

O Prêmio Eduardo Lourenço, com o nome do mentor e presidente honorário do CEI, tem o valor pecuniário de 10 mil euros. O galardão, que vai na quarta edição, destina-se a distinguir “personalidades ou instituições de língua portuguesa ou língua espanhola que tenham demonstrado intervenção relevante e inovadora na cooperação transfronteiriça e na promoção da identidade e da cultura das comunidades ibéricas”.

Em 2008, o júri, presidido pelo reitor da Universidade de Salamanca (Espanha), deliberou atribuir o prêmio a Ángel Campos Pámpano, cuja candidatura foi apresentada pela Junta da Extremadura.

“O júri valorizou o destacado papel do candidato nas relações e conhecimento cultural luso-espanhol através da tradução, edição e criação poéticas, a par da docência e da dinamização de iniciativas culturais transfronteiriças”, revela o CEI.

Ángel Campos Pámpano morreu em 25 de novembro de 2008, no Hospital Universitário Infanta Cristina, em Badajoz, de complicações pós-cirúrgicas

O galardão foi entregue dia 27 de novembro, a título póstumo, à Conselheira da Cultura e Turismo da Junta da Estremadura, que representou a família do poeta, numa cerimônia com a presença do Presidente da República, Cavaco Silva.

O poeta espanhol “interpretou singularmente a Fronteira, entendendo-a como forma de comunicação e não de separação”, refere o CEI.

(Fonte: http://expresso.sapo.pt/sociedade – SOCIEDADE – 25.11.2008)

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