William James, foi o instrutor designado em anatomia e fisiologia na Harvard College

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Foi o criador do primeiro laboratório de psicologia dos Estados Unidos

William James (Nova York, 11 de janeiro de 1842 -– 26 de agosto de 1910), durante seus anos em Harvard, James se juntou a discussões filosóficas com Charles Sanders Peirce, Oliver Wendell Holmes e Chauncey Wright, que evoluíram em um animado grupo conhecido como o Clube Metafísico, em 1872.

Professor de psicologia na Universidade de Harvard e um dos fundadores da American Society for Psychical Research (ASPR). James nasceu na Cidade de Nova Iorque em 11 de janeiro de 1842, e obteve seu doutorado em Medicina em Harvard Medical School. Em 1872 ele foi o instrutor designado em anatomia e fisiologia na Harvard College.

Ele continuou a estudar psicologia e higiene e em 1890 publicou seu famoso trabalho Os Princípios da Psicologia. Em 1897 James se tornou professor de filosofia em Harvard e palestrante nas universidades nos Estados Unidos e na Inglaterra. Ele desenvolveu a doutrina de pragmatismo, e um de seus livros filosóficos mais importantes é As Variedades da Experiência Religiosa (1902), que tem sido um trabalho influente na tentativa de reconciliar ciência e religião.

O primeiro caso que provocou o interesse de James em fenômenos psíquicos é reportado nas Atas da American Society for Psychical Research (vol. 1, parte 2, pp. 221-31). É o caso de uma menina afogada cujo corpo fora visto por uma Sra. Titus de Lebanon, New Hampshire, num sonho. A cabeça da menina estava debaixo de um tronco que suportava uma ponte em Enfield. Os mergulhadores procuraram pelo corpo da menina em vão, mas seguindo a visão de Titus eles acharam-no.

A descoberta da mediunidade de Leonora Piper pela Society for Psychical Research (SPR) foi atribuída a James. A sogra dele, levada pela curiosidade, visitou Piper em 1885. Ela retornou com uma história desconcertante. Buscando uma explicação simples para a natureza sobrenatural dos fatos relatados a ele, James tomou uma visão racionalista. Então alguns dias mais tarde, com sua esposa, ele foi ter uma direta impressão pessoal. James chegou sem ser anunciado, e foram tomados cuidados em não se fazer qualquer referência a um parente que já havia visitado.

James depois observou: “minha impressão depois desta primeira visita foi que sra. P. ou possuía poderes supernormais ou conhecia os membros da família de minha esposa de vista e teve, por alguma sortuda coincidência, tornando-se familiarizada a uma multidão de circunstâncias domésticas deles para produzir a surpreendente impressão como ela fez. Meu conhecimento posterior de suas sessões e minha relação pessoal com ela absolutamente me levou a rejeitar a última explicação, e acreditar que ela tenha poderes supernormais”.

Depois de 18 meses de suas primeiras experiências, James estava virtualmente encarregado de todos os preparativos para as sessões de Piper. Quando, por causa de outras obrigações, ele abandonou suas investigações por um período de dois anos, ele escreveu para a SPR (Londres) e induziu-os a engajarem Piper para experiências. “A meta”, ele escreveu em suas investigações pessoais, “é fazer-me sentir tão absolutamente certo, quanto estou sobre qualquer fato pessoal no mundo, que ela sabe de coisas em seus transes que possivelmente não pode ter escutado em seu estado de vigília”.

Ele admitiu existir um caso forte a favor da sobrevivência quando a seguinte mensagem, obtida enquanto uma Sra. Robbins tinha uma sessão com Piper, foi apresentado a ele: “existe uma pessoa chamada Child, que de repente veio e enviou seu amor a William e para sua própria esposa que está viva. Ele diz L…” Nem Robbins, nem Piper conheciam Child, que era um amigo íntimo de James e cujo nome próprio começava com L.

No outono de 1899, Piper visitou James na casa de campo dele em New Hampshire. Lá ele veio pessoalmente a conhecer melhor do que nunca. “Isto foi em grande passo”, escreveu Alta L. Piper na biografia da médium, “em razão do simpático encorajamento e da compreensão dele a respeito das muitas dificuldades, com as quais ela se encontrava no início de sua carreira, minha mãe pôde aderir sem hesitação ao oneroso trajeto que ela se preparava para seguir”.

Numa freqüente citação em 1890 James declarou: “para derrubar a conclusão que todos os corvos são pretos, não há necessidade de buscar a demonstração que nenhum corvo é preto; é suficiente produzir um corvo branco; Um único é suficiente”. Desde sua proclamação sobre Piper como seu “corvo branco”, o conceito do único “corvo branco” tornou-se um clichê na pesquisa psíquica.

James publicou vários artigos nas Atas da SPR e um importante ensaio sobre pesquisa psíquica em seu livro A vontade De Acreditar (1902). Numa conferência em Oxford em 1909 ele anunciou sua firme convicção que “a maior parte dos fenômenos da pesquisa psíquica estão arraigados na realidade”.

Logo antes de sua morte, ele declarou na American Magazine que, depois de 25 anos de pesquisa psíquica, ele acredita que a hipótese espiritualista não estava provada e ele estava propenso “a descrever a situação como uma interação entre faculdades adormecidas na a mente do automatista e um ambiente cósmico de outra consciência de algum tipo que pode atuar sobre elas”.

James atuou como presidente da SPR, Londres, de 1894 até 1895 e como vice-presidente de 1896 até 1910. Seu nome e prestígio e sua aberta adoção à causa da pesquisa psíquica foram grande benesses à ciência nascente. Ele morreu em Chocorua, New Hampshire, em 26 de agosto de 1910. Seu alegado retorno depois da morte foi discutido num longo capítulo em Contact with the Other World (1919) de James Hyslop.

Referências

Berger, Arthur S., and Joyce Berger. The Encyclopedia of Parapsychology and Psychical Research. New York: Paragon House, 1991.
James, William. Essays in Psychical Research. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1986.——. Letters of William James and Theodore Flournoy. Edited by R. C. Le Clair. Madison: University of Wisconsin Press, 1966.—— William James on Psychical Research. Edited by Gardner Murphy and Robert O. Ballou. New York: Viking Press, 1960.

Pleasants, Helene, ed. Biographical Dictionary of Parapsychology. New York: Helix Press, 1964.

(Fonte: Occultism & Parapsychology Encyclopedia – Answers.com)

(Fonte: http://www.lipappi.com.br/menteaberta – César Grisa)

(Fonte: Veja, 25 de dezembro de 1974 -– Edição 329 -– Literatura –- Pág; 34 e 36)

(Fonte: Veja, 22 de janeiro de 1992 – ANO 25 – Nº 4 – Edição 1218 – LIVROS/ Por RINALDO GAMA – Pág: 82/83)

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