Suzana Faini, participou de importantes novelas brasileiras, inclusive das duas versões de “Selva de Pedra” e de “Irmãos Coragem”, começou sua carreira artística como bailarina profissional e estrelou diversas novelas de sucesso

0
Powered by Rock Convert

Suzana Faini, de ‘Selva de Pedra’ e ‘Irmãos Coragem’

 

Suzana Faini, à esquerda, com o elenco da peça ‘Lágrimas Amargas de Petra Von Kant’. © Paulo Liebrt/Estadão

 

Paulistana, a atriz foi bailarina até os 34 anos de idade, quando estreou na novela “Rosa Rebelde”, em 1969.

 

Myriam Suzana Faini (São Paulo, 9 de março de 1933 – Rio de Janeiro, 2022)), atriz paulistana, participou de importantes novelas brasileiras, inclusive das duas versões de “Selva de Pedra” e de “Irmãos Coragem”, começou sua carreira artística como bailarina profissional e estrelou diversas novelas de sucesso, como “Irmãos Coragem” (Globo, 1970), “Selva de Pedra” (Globo, nas versões de 1972 e 1986) e “Pai Herói” (Globo, 1979).

 

Ao longo de 70 anos de carreira, ela teve atuações marcantes em novelas da Rede Globo, além de atuar no cinema e no teatro.

 

No teatro, teve atuações marcantes em peças como Um Certo HamletAs Bruxas de SalémPhaedra O Retrato de Gertrude Stein Quando Homem.

 

Ao longo de sua consagrada carreira, Faini atuou em grandes novelas brasileiras como “Rosa rebelde”, “Irmãos coragem”, “Selva de Pedra”, “Hoje é dia de Maria”, “Dancing days”, “Pai herói”, “Chiquinha Gonzaga”, entre outras.

Já no cinema, o primeiro trabalho de Suzana Faini foi com Reginaldo Faria, “Os paqueras”. Ela também ganhou o Troféu APCA como melhor atriz coadjuvante e o Prêmio Shell de melhor atriz em “Silêncio”.

 

Filha de cantores de ópera e sobrinha do violinista Jorge Faini, ela aprendeu a tocar piano e também estudou violino por um bom tempo, antes de se descobrir atriz.

A experiência como intérprete dramática começou depois de virar mãe, em 1969, quando figurou no filme “Os Paqueras”, de Reginaldo Filho, e coadjuvou em “Rosa Rebelde”, a terceira novela escrita por Janete Clair.

Ela agradou tanto a escritora que se tornou presença habitual em suas produções, integrando o elenco de suas quatro novelas seguintes: “Véu de Noiva” (1969), que iniciou a febre do “quem matou” na TV, “Irmãos Coragem” (1970), o primeiro épico televisivo brasileiro, “O Homem que Deve Morrer” (1971) e a famosa “Selva de Pedra” (1972), com papel duplo de Regina Duarte.

Com o sucesso, vieram novas oportunidades e a trajetória televisiva passou a ser compartilhada com papéis em filmes e no palco. Faini estrelou a peça “Hoje é Dia de Rock”, em cartaz de 1971 a 1973, e clássicos do cinema brasileiro, como “A Extorsão” (1975), de Flávio Tambellini, “Os Amores da Pantera” (1977), de Jesse Valadão, “O Crime do Zé Bigorna” (1977), de Anselmo Dias, e “A Noiva da Cidade” (1978), de Alex Viany.

 

Por conta disso, suas participações nas novelas se tornaram mais espaçadas. Mesmo assim, apareceu em sua primeira atração das sete, “Cuca Legal” (1975), antes de retomar a parceria com Janete Clair em “Duas Vidas” (1976) e integrar a estreia de Gilberto Braga, “Dancin’ Days” (1978).

 

Com a crise do cinema nacional nos anos 1980, Faini passou a concentrar a carreira na TV, voltando ao cinema apenas eventualmente – em “Eternamente Pagú” (1987), de Norma Bengell, e outras obras de menor alcance.

 

Apesar da morte de sua antiga parceira Janete Clair em 1983, sua presença cristalizou-se na tela da Globo. Ela chegou a estrelar três remakes de obras da escritora, como “Selva de Pedra” (1986), “Direito de Amar” (1987) e “Irmãos Coragem” (1995).

 

Também participou de “Malhação” (em 1995), da minissérie “Chiquinha Gonzaga” (1999) e de sucessos da “nova” geração de autores da Globo, como “A Favorita” (2008), de João Emanuel Carneiro, “Salve Jorge” (2012), de Glória Perez, “Escrito nas Estrelas” (2010) e “Espelho da Vida” (2018), de Elizabeth Jhin.

 

Seu mais recente trabalho na TV foi em “Espelho da Vida” (Globo, 2018), além de uma participação em “Sob Pressão” (Globo) no mesmo ano.

 

Seu último trabalho foi ao ar em 2018, num episódio da série “Sob Pressão”, mas nos últimos anos tinha se voltado mais ao teatro, chegando a ser indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz em 2014 e 2015, pelas montagens de “Silêncio!” e “Família Lyons”. Em 2017, venceu o Prêmio APTR de Teatro por “O Como e o Porquê”.

Suzana Faini faleceu em 25 de abril, no Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro, por complicações de Parkinson. Ela tinha 89 anos e estava internada no Hospital São Lucas. A informação foi divulgada inicialmente pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, e confirmada pela Associação dos Produtores de Teatro.

“O Brasil perde uma das maiores atrizes do país. Bailaria de formação, Suzana dedicou sua vida ao teatro e às artes. Essa grande atriz e operária do teatro deixa uma consistente, sólida e linda contribuição para a cultura nacional”, afirmou, em nota, a associação, que destacou os 70 anos de carreira da artista.

Uma empresa de agenciamento de artistas postou nas redes sociais nota de pesar, onde alguns famosos comentaram. “Atriz incrível e mulher maravilhosa”, afirmou Jarbas Homem de Mello. “Uma linda, querida amada. Que esteja em paz e na luz”, disse a atriz Silvia Pfeifer.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias – ENTRETENIMENTO / NOTÍCIAS / por (FOLHAPRESS) – SÃO PAULO, SP – 25/04/2022)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias – ENTRETENIMENTO / NOTÍCIAS / por Pipoca Moderna – 25 de abr. de 2022)

fornecido por Microsoft News
Powered by Rock Convert
Share.