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Sheldon Shelly Manne (nasceu em Nova York, em 11 junho de 1920 – faleceu em 26 de setembro de 1984), foi um baterista e compositor de jazz americano. Era frequentemente associado ao West Coast Jazz que é uma forma de jazz criada em Los Angeles nos anos 50 e 60.

Mr. Manne apareceu no Olympic Arts Festival em agosto, e 9 de setembro foi proclamado Shelly Manne Day em Los Angeles pelo prefeito Tom Bradley. 

Ele também compôs as trilhas para os filmes “Trial of the Catonsville Nine” em 1972 e ”Trader Horn” em 1973.

Baterista de jazz historicamente importante, mais associado ao estilo ‘West Coast Jazz’. Shelly era tão versátil que também tocou em centenas de filmes de Hollywood e trilhas sonoras de televisão. Embora a extensa discografia de Shelly seja incrível. A lista de músicos com quem ele tocou ou gravou é literalmente incompreensível.

O lendário baterista, um cavalheiro despretensioso no mundo muitas vezes frenético e barulhento do jazz, esteve na vanguarda do jazz por mais de 40 anos e gravou mais de 1.000 discotecas, tocou com as bandas Stan Kenton e Woody Herman e passou a tocar em seu próprio grupo em Hollywood e com vários pequenos combos.

Ele ganhou destaque na década de 1950 liderando o grupo Shelly Manne and his Men, e mais tarde abriu o Shelly’s Manne Hole em Hollywood, que se tornou um ímã para grandes nomes do jazz como John Coltrane e Miles Davis.

O último projeto gravado de Manne foi ‘2 am – Paradise Cafe’ de Barry Manilow, um álbum de jazz que será lançado no próximo mês.

Nascido na cidade de Nova York, Manne se distribuiu na Califórnia em 1952 e abriu seu barco em 1960. Durante os 12 anos em que esteve aberto, tornou-se uma força no jazz porque Manne sempre trouxe os melhores músicos, disse Feather.

Manne pode ter sido mais famoso no Japão e na Europa, loucos por jazz, do que em seu próprio país, disse Feather.

Como compositor, ele escreveu a trilha sonora da série de TV ‘Daktari’ e dos filmes ‘Young Billy Young’ e ‘Trial of the Catonsville Nine’. Ele aconselhou Frank Sinatra sobre a técnica de bateria para seu papel no filme ‘O Homem do Braço de Ouro’.

Manne não fumava, nem usava drogas ou bebidas alcoólicas, e ele e sua esposa, Flip, se dedicavam à vida ao ar livre. Eles realizaram cavalos em seu rancho durante vários anos.

Shelly Manne faleceu em 26 de setembro de 1984 em um hospital depois de desmaiar em sua casa aqui. Ele tinha 64 anos.

Amigos disseram que Manne, parecia estar com boa saúde. Uma porta-voz do escritório do legista disse que Manne tinha doença arterial coronariana. Ele morreu quarta-feira no Centro de Saúde Memorial da Serra, após desmaiar em sua casa.

Leonard Feather, autor e crítico de jazz do Los Angeles Times e amigo de Manne há 40 anos, disse que o músico era “mundialmente famoso e admirado por todos”.

‘Ele era um compositor talentoso e também um baterista’, disse Feather, ‘e era um grande ser humano.’

O jazzista húngaro Tommy Vig tocou com Manne por vários anos e chorou quando soube da morte de seu amigo.

“Ele era muito mais do que um grande baterista”, disse Vig. ‘Ele foi um expoente da música que passou a representar a América em todo o mundo. Ele era maior que a vida.

Manne foi homenageado em 9 de setembro em um concerto de homenagem realizado por mais de 40 colegas de jazz. A cidade proclamou o Dia de Shelly Manne.

(Fonte: https://www.nytimes.com/1984/09/27/arts – The New York Times Company / ARTES / Os arquivos do New York Times / por AP – 27 de setembro de 1984)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada – ILUSTRADA / ÚLTIMAS NOTÍCIAS – Da Efe, em Washington – 23/11/2006)

(Fonte: Revista Veja, 5 de setembro de 1979 – Edição 574 – MÚSICA – Pág: 117)

(Fonte: Revista Veja, 3 de outubro de 1984 – Edição 839 – DATAS – Pág: 121)

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