Rômulo Gallegos, escritor e político, chega a presidente da República da Venezuela em 1948

Rômulo Gallegos (Caracas, 2 de agosto de 1884 – Caracas, 4 de abril de 1969), escritor e político venezuelano.
(Fonte: Veja, 25 de janeiro de 1978 – Edição n° 490 – O desbravador de José de Alencar: José Olympio – LITERATURA/ Por Hélio Pólvora – Pág; 93/94)

Rómulo Gallegos

Caracas, 1884 – idem, 1969

Romancista e político venezuelano. Na juventude dedica-se ao ensino, estando sempre presente na sua obra um certo carácter didáctico. É dirigente político, conhece o exílio e chega a presidente da República do seu país em 1948, sendo derrubado por um golpe militar. Entre os seus romances deve referir-se Canaima (1935), Pobre negro (1937), Sobre la misma tierra (1943), La brizna de paja en el viento (1952) e, particularmente, Doña Bárbara (1929).

Na realidade, Doña Bárbara é a sua obra-prima. Este romance narra as aventuras do jovem Santos Luzardo que, após estudar Direito, decide voltar à sua fazenda, descobrindo que esta lhe é usurpada por Doña Bárbara, nome simbólico de uma estranha mulher que recorre à violência e a métodos ilícitos para atingir os seus fins. A luta entre a barbárie e a civilização, tema central do romance, resolve-se com o casamento entre Luzardo e a filha de Doña Bárbara.
(Fonte: http://www.vidaslusofonas.pt/)