Riccardo Cucciolla, protagonizou muitos filmes italianos da esquerda das décadas de 1960 e 1970, era Antonio Gramsci, o filósofo fundador do partido comunista italiano, no filme de 1978 com esse nome, e sete anos antes havia ganho o prêmio de melhor ator no festival de cinema de Cannes por sua atuação como Nicola Sacco – ao lado de Gian Maria Volonte como Vanzetti

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Estrela do palco e do cinema de esquerda da Itália

 

Riccardo Cucciolla (nasceu em 5 de setembro de 1924, em Bari, Itália – faleceu em 17 de setembro de 1999, em Roma, Itália), ator que protagonizou muitos filmes italianos da esquerda das décadas de 1960 e 1970. Ele era Antonio Gramsci, o filósofo fundador do partido comunista italiano, no filme de 1978 com esse nome, e sete anos antes havia ganho o prêmio de melhor ator no festival de cinema de Cannes por sua atuação como Nicola Sacco – ao lado de Gian Maria Volonte (1933 – 1994) como Vanzetti – em Sacco e Vanzetti, de Giuliano Montaldo, sobre os dois anarquistas italianos incriminados e executados em Boston em 1927.

O primeiro papel principal de Cucciolla foi como um camponês do sul da Itália – ao lado de Peter Falk – na nobre, mas pesada coprodução ítalo-soviética de Giuseppe De Santis, Italiani, Brava Gente (1964). Ele também apareceu em I Sette Fratelli Cervi (1968), a história de um combatente da resistência cujos sete filhos foram mortos pelos nazistas e Il Delitto Matteotti (1973) sobre o sequestro e assassinato do político socialista antifascista em 1925. Depois veio a cinebiografia de Gramsci.

Assim como Nicola Sacco (1891 — 1927), Cucciolla era da Apúlia, nascido em Bari, em 5 de setembro de 1924. Ele começou sua carreira trabalhando para uma rádio local antes de se mudar para Roma em 1948 para ingressar na companhia permanente de repertório de atores de rádio da rede estatal italiana de radiodifusão, RAI. Uma voz melíflua era o seu maior trunfo profissional e ele se tornaria um dos dubladores mais famosos da Itália.

Entre os diretores de cinema com quem trabalhou na França estavam Jean-Pierre Melville e Claude Chabrol. Na televisão italiana, suas aparições variaram desde a Ilha do Tesouro em 1954 até um dos episódios da minissérie popular sobre a Máfia, O Polvo. Ele tinha muitos anos de experiência no palco. Eu o vi fazer uma atuação esplêndida como ator convidado com um pequeno grupo de teatro em uma peça satírica de Leonardo Sciascia (1921 — 1989) sobre as conivências de um político, L’Onorevole (O MP).

Riccardo Cucciolla faleceu aos 75 anos, em 17 de setembro de 1999.

Ele deixa sua esposa, a poetisa Alida Sessa, seu filho Riccardo e dois filhos de sua primeira esposa.

(Créditos autorais: https://www.theguardian.com/news/1999/sep/27 – The Guardian/ NOTÍCIAS/ por John Francis Lane – 26 de setembro de 1999)

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