Richard Hickox, fundou uma orquestra e um coro e se tornou o músico mais jovem a dirigir um concerto do famoso The BBC Proms

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Hickox se destacou na interpretação de obras corais como "War Requiem", de Benjamin Britten, ou "Sinfonia Coral", de Holst (Foto: www.findagrave.com/Reprodução)

Hickox se destacou na interpretação de obras corais como “War Requiem”, de Benjamin Britten, ou “Sinfonia Coral”, de Holst (Foto: www.findagrave.com/Reprodução)

Richard Hickox (Stokenchurch, Reino Unido, 5 de março de 1948 – Cardiff (Gales), 23 de novembro de 2008), regente britânico

Richard Hickox tornou-se conhecido quando tinha apenas 25 anos por ter fundado uma orquestra e coros próprios logo que saiu de Cambridge, onde estudou órgão, convertendo-se no músico mais jovem a dirigir um concerto nos célebres Proms. O maestro assinou mais de 300 gravações discográficas e dirigiu centenas de concertos por ano, com obras do repertório barroco, do renascimento e de autores contemporâneos.

A fama chegou muito cedo para Hickox: com 25 anos, logo após sair de Cambridge, onde estudou órgão, fundou uma orquestra e um coro e se tornou o músico mais jovem a dirigir um concerto do famoso The BBC Proms.

Hickox se destacou na interpretação de obras corais como “War Requiem”, de Benjamin Britten, ou “Sinfonia Coral”, de Holst.

Além disso, realizou mais de trezentas gravações fonográficas e dirigiu centenas de concertos a cada ano.

Hickox estava atualmente ensaiando a opera “Riders to the Sea”, de Ralph Vaughan Williams, cuja estreia está programada para a próxima quinta na English National Opera.

Hickox tornou-se conhecido muito novo ainda, aos 25 anos, quando, acabado de sair de Cambridge, onde estudou órgão, fundou uma orquestra e coro próprios e se converteu no músico mais jovem a dirigir um concerto nos célebres Proms.

A crítica habitualmente destaca, de entre as muitas obras que dirigiu, o “War Requiem”, de Benjamin Britten, e a “Sinfonia Coral”, de Holst, obra que acabava de gravar em Gales quando faleceu, num quarto de hotel.

Assinou mais de 300 gravações discográficas e dirigiu centenas de concertos por ano, com obras do repertório barroco, do Renascimento e de autores contemporâneos.

Várias dessas gravações conquistaram numerosos prémios: entre eles, o Disco do Ano da revista Gramophone em 2001 com a versão original da sinfonia número 2, “A London Symphony”, de Vaughan Williams, à frente da London Symphony Orchestra.

A parte mais importante do seu legado tem que ver precisamente com os compositores britânicos. Hickox gravou os ciclos completos das sinfonias de Alwyn, Elgar, Rubbra, Tippett, as óperas de Britten, Vaughan Williams e Walton, obras corais e orquestrais de Britten, Bridge e Delius, entre outros.

Dirigiu também, sempre para a etiqueta discográfica Chandos, óperas de Dvorak, Händel, Prokofiev e Vivaldi, missas de Haydn, Hummel e Schubert, sinfonias de Beethoven e o Requiem de Mozart.

Depois de estudar no Queen’s College de Cambridge entre 1967 e 1970, Hickox fundou em 1971 a City of London Symphonia, na qual se manteve como diretor até à morte.

Ainda em 1971 criou a Richard Hickox Orchestra and Singers e, em 1990, com o violinista Simon Standage, um agrupamento especializado em música barroca, o “Baroque orchestra Collegium 90”.

Nomeado organista e maestro do coro de St Margaret`s, Westminster, neste cargo permaneceu entre 1972 e 1982. Entre 1976 e 1991 regeu o London Symphony Chorus.

Desta última posição ascendeu à de diretor associado da London Symphony Orchestra em 1985.

Além destes, desempenhou vários outros cargos, no Reino Unido e no estrangeiro, como por exemplo os de principal diretor convidado da orquestra da Rádio Holandesa entre 1980 e 1984, de diretor durante duas temporadas (1983-84) da Sinfônica de San Diego (Estados Unidos), das Sinfônicas de São Francisco, Detroit e Houston.

Na Europa continental foi diretor convidado das Filarmônicas de Oslo, Roterdão, Estocolmo e Turku (Finlândia), do Mozarteum de Salzburgo, da Orquestra da Suisse Romande, e a sua presença era habitual nas óperas de Viena, Colônia, Los Angeles e Washington.

Durante cinco anos esteve à frente do festival de Spoleto (Itália), onde dirigiu produções como “O Cônsul”, de Menotti, “O Cavaleiro da Rosa”, de Richard Strauss, e “A raposinha matreira”, de Janacek.

Richard Hickox morreu em 23 de novembro de 2008, aos 60 anos de idade, após sofrer um ataque cardíaco em Cardiff (Gales)

(Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/cultura – NOTÍCIAS – CULTURA – © 2008 LUSA – Agência de Notícias de Portugal, S.A. – 25 Nov, 2008)

(Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo – n1237649827323 – MUNDO – Londres (EFE).- 25/11/2008)

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