Regina Dourado, ganhou sua primeira grande personagem em novelas como Lalá Serena; Roque Santeiro.

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Amada em ‘Renascer’

Atriz encantou o público na pele da maternal Morena e emendou outras personagens fortes na Globo

 

 

Regina Maria Dourado (Irecê, 22 de agosto de 1953 – Salvador, 27 de outubro de 2012), atriz baiana que encantou o público na pele da maternal Morena e emendou outras personagens fortes na Globo.

Uma das figuras mais carismáticas da versão original de ‘Renascer’, exibida em 1993, era Morena, a ex-prostituta do bordel de Jacutinga (Fernanda Montenegro) que se casa com Deocleciano (Roberto Bonfim) e vira uma segunda mãe para Zé Pedro (Marcos Palmeira).

A personagem transformou Regina Dourado em uma das atrizes mais queridas do país. Sua atuação vigorosa e, ao mesmo tempo, delicada – ressaltando a dor da dona de casa por perder um filho e nunca ter engravidado novamente – abriu caminho para outros trabalhos importantes na teledramaturgia.

Impossível esquecer a extravagante Lucineide de ‘Explode Coração’ (1995) com seu bordão “Stop, Salgadinho!”, a protetora indígena Magú de ‘O Rei do Gado’ (1996) e a amargurada Alzira de ‘Anjo Mau’ (1997).

Um dos primeiros trabalhos de Regina na TV foi na novela Pai Herói (1978). Depois disso, ela integrou o elenco da minissérie O Pagador de Promessas (1988), de Dias Gomes, além das novelas Roque Santeiro (1985), Felicidade (1991) e Renascer (1993).

Ela começou a carreira aos 15 anos, na Companhia Baiana da Comédia, em Salvador. Dez anos depois, se mudou para o Rio de Janeiro e estrou na TV Globo na minissérie a Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água (1978). Sua carreira no cinema é constituída por atuações nos longas Corisco & Dadá (1996), de Rosemberg Cariry, No Coração dos Deuses (1999), de Geraldo Moraes, Espelho d’Água – Uma Viagem no Rio São Francisco (2004), de Marcus Vinícius Cesar, e outros.

Carreira

Regina Maria Dourado nasceu em 22 de agosto de 1953, na cidade de Irecê, no interior da Bahia. Aos 15 anos, começou na “Companhia Baiana de Comédias”.

Estudou canto e participou do Grupo de Dança Contemporânea da Universidade Federal de Bahia, do Coral Ars Livre e do Grupo Zambo. Ela estreou na TV durante o especial “A Morte e a Morte de Quincas Berro D’água”, dirigido por Walter Avancini em 1978.

A atriz atuou nas novelas “Pai Herói” (1979); “Cavalo Amarelo” (1980) (Bandeirantes); “Pão Pão, Beijo Beijo” (1983) quando voltou para a Globo e ganhou sua primeira grande personagem em novelas como Lalá Serena; “Roque Santeiro” (1985); “Felicidade” (1991), “Renascer” (1993); “Tropicaliente” (1994); “Explode Coração” (1995) (Globo); “Rei do Gado” (1996); “Anjo Mau” (1997); “Andando Nas Nuvens” (1999); “Esperança” (2002); “Seus Olhos” (2004) no SBT; “América” (2005) (Globo); “Bicho do Mato” (2006-2007) (Record), e seu último trabalho na televisão na novela “Caminhos do Coração” (2008), na Record.

 

Regina Dourado (Foto: Acervo Globo)

Regina Dourado, como Nancy, uma baiana que trabalhava em um cabaré no folhetim “Pai Herói” de Janete Clair – (Foto: Acervo Globo)

 

Em “Explode Coração”, da autora Glória Perez, Regina contracenou com o ator Rogério Cardoso. Eles fizeram o casal Lucineide e Salgadinho, que garantiu momentos cômicos à trama com o bordão “Stop, Salgadinho!”, reconhecido pelas ruas do país.

Entre seriados e minisséries, participou de “Lampião e Maria Bonita” (1982); “O Pagador de Promessas” (1988); “O Sorriso do Lagarto” (1991); “Tereza Batista” (1992).

No teatro, Regina Dourado atuou em “Vidigal”; “Memórias de um Sargento de Milícias”; “Declaração de Amor Explícito”; “Rei Brasil 500 Anos”; “Uma Ópera Popular”; “Tratado Geral da Fofoca”; “Paixão de Cristo” (2011 e 2012 – Salvador) no papel de “Maria, mãe de Jesus”.

Já no cinema, a atriz fez participações em “Sandra Rosa Madalena” (1978) como uma cigana dançarina, em “Amante Latino” (1979); cantou para a trilha sonora de “O Encalhe – Sete Dias de Agonia” (1982); “Baiano Fantasma”, em 1984; “Tigipió – Uma Questão de Amor e Honra”, (1986); “Corpo em Delito” (1990); “Corisco & Dada” (1996); “No Coração dos Deuses” (1999); “Espelho D`água – Uma Viagem no Rio São Francisco” (2004).

No carnaval de 1997, em Salvador, a atriz participou de uma homenagem ao escritor baiano Jorge Amado interpretando o papel de Tieta, ao lado de artistas como Gilberto Gil, Maria Betânia e outros.

Seu último trabalho na TV foi em 2008 na novela Mutantes – Caminhos do Coração, da Record, quando interpretou Altina, a mãe do menino-lobo Vavá (Cássio Ramos). Na mesma emissora, ela esteve no elenco da novela Bicho do Mato (2007). Antes de ser contratada pela Record, em 2007, Regina fez parte de uma série de novelas na TV Globo.

A mais recente foi América (2005), em que interpretou Graça a mulher do fofoqueiro Gomes (Walter Breda), no núcleo de Vila Isabel. A atriz esteve presente em outra novela de Glória Perez, Explode Coração (1995).

Os últimos trabalhos de Regina Dourado na TV foram as novelas ‘Caminhos do Coração’ (2007) e ‘Bicho do Mato’ (2006), na Record. Na Globo, ‘América’ (2005). No SBT’, Seus Olhos’ (2004).

Saúde

Regina Dourado descobriu um câncer de mama em 2003, quando iniciou um tratamento. Ela se submeteu à cirurgia para a retirada do primeiro nódulo. Em dezembro daquele ano, a atriz falou, em entrevista à TV Bahia, sobre a descoberta da doença. “O momento da notícia é terrível, fica uma perplexidade. Eu achei que eu nem cheguei a ter consciência da gravidade naquele momento. Eu fiquei muito mais perplexa do que qualquer coisa, meio perdidona”, disse na época.

Depois de enfrentar tratamento de quimioterapia e radioterapia, Regina conseguiu se recuperar da doença e voltou a atuar no teatro e na televisão.

Segundo parentes, em 2010, descobriu um segundo nódulo no outro seio e fez nova cirurgia para retirada da mama e dos gânglios axilares. No último ano, a atriz enfrentava o tratamento com dificuldade.

Segundo a família, ao longo dos anos, a doença se agravou e se espalhou por outros órgãos do corpo, quando houve metástase.
Depois que ela foi para o hospital no sábado (20), parentes disseram que não tinham mais esperança de recuperação. “Estamos esperando o coração parar de bater”, disse o irmão Oscar.

Ela deixou como marca o sorriso aberto, a simpatia irresistível e a força nas cenas dramáticas. Tinha orgulho de representar o povo nordestino e as mulheres de sua terra.

(Fonte: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2012/10 – BAHIA/ NOTÍCIA/ Do G1 BA – 27/10/2012)

(Fonte: http://veja.abril.com.br/entretenimento – ENTRETENIMENTO/ Por Da Redação – 23 out 2012)

(Fonte: http://ego.globo.com/televisao/noticia/2016/10 – TELEVISÃO/ NOTÍCIA/ Por Yuri Fernandes Do EGO, no Rio – 17/10/2016)

(Direitos autorais: https://www.terra.com.br/diversao/tv – DIVERSÃO/ TV/ por Jeff Benício – 28 jan 2024)

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