Raf Vallone, herói aos domingos e noutros dias
Antes de ser um dos grandes actores do neorrealismo italiano, foi futebolista, jornalista, crítico de cinema e membro da resistência antifascista.
Astro do cinema italiano
Raf Vallone, galã do neo-realismo
Raf Vallone (Calábria, 17 de fevereiro de 1916 – Roma, 31 de outubro de 2002), foi o galã do movimento neo-realista, italiano da Calábria. O ator Raf Vallone foi revelado pelo cinema neo-realista italiano.
Sua carreira teve início em 42, com “We the Living”, de Goffredo Alessandrini (1904-1978). Entre seus 90 filmes, estão “Two Women”, de Vittorio de Sica, “El Cid”, de Anthony Mann, “Cardinal”, de Otto Preminger, e “O Poderoso Chefão 3”, de Francis Ford Coppola.
Foi por pouco que ele não se tornou jogador de futebol do Torino; uma contusão mudou o rumo de sua vida. O contato com o cinema veio através de Giuseppe De Santis, ícone do neo-realismo e para quem mostrava as críticas de cinema que fazia.
Assim iniciou-se uma frutífera parceria. Vallone trabalhou em diversos filmes de De Santis, entre eles Páscoa de Sangue. Ele rodou o mundo fazendo filmes e representou o movimento italiano até o seu fim, quando ele foi substituído pelo cinema moderno, com A Doce Vida, de Federico Fellini, Rocco e Seus Irmãos, de Luchino Visconti, e A Aventura, de Michelangelo Antonioni.
Raf Vallone faleceu em 31 de outubro de 2002, em Roma, aos 86 anos.
(Fonte: http://www.cineclick.com.br/falando-em-filmes/noticias – NOTÍCIAS / por Da Redação – 01/11/2002
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada – FOLHA DE S.PAULO / ILUSTRADA / CINEMA – 4 de novembro de 2002)
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados.