Pioneiro na literatura e poesia como integrante do movimento Verde

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Guilhermino César (1908-1993), poeta, ficcionista, historiador, crítico literário, tradutor e jornalista, no início da sua definitiva permanência no Estado, ocupou cargos públicos como ministro do Tribunal de Contas, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, e secretário da Fazenda do Estado.
Nasceu em 1908, em Eugenópolis, Minas Gerais, foi professor fundador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Belo Horizonte e pioneiro na literatura e poesia como integrante do movimento Verde, que produziu a Revista Verde e o livro “Meia Pataca”. Em 1943 radicou-se no Rio Grande do Sul, onde desenvolveu sua carreira de professor, literato e pesquisador. Doutor Honoris Causa pela Universidade de Coimbra, Guilhermino César ocupou a cátedra de Literatura Brasileira na Faculdade de Filosofia da UFRGS, até a sua aposentadoria em 1978, tendo sido fundador, em 1972, do Curso de Pós-graduação em Letras da referida universidade.
Guilhermino César também foi um homem de jornal, desde a sua mocidade mineira, tendo atuado em mais de 15 periódicos como a Revista Província de São Pedro (RS), Zero Hora, Correio do Povo, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil e Estado de Minas, entre outros. Entre as suas mais de 20 obras, destacam-se Meia Pataca (poesia), História da Literatura do Rio Grande do Sul, Lira Coimbrã e Portulano de Lisboa (poesia), História do Rio Grande do Sul – período colonial, e Sistema do Imperfeito e Outros Poemas.
Morreu em 1993, em Porto Alegre, deixando vasta obra.

(Fonte: Zero Hora – Ano 45 – N° 15.706 – Almanaque Gaúcho/Por Olyr Zavaschi – 30 de agosto, 2008 – Pág; 54)

Colaboração da jornalista Balala Campos, de Porto Alegre.

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