Perry Salles, no cinema, dirigiu dois longas, Intimidade (1975) e Dora Doralina (1982)

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Perry Salles (Rio de Janeiro, 6 de março de 1939 – Rio de Janeiro, 17 de junho de 2009), ator, Perilúcio José de Almeida, como era seu nome, fez vários filmes e atuou em novelas. Na tevê, ficou marcado como o Laio, em “Mandala” (1987).

Ficou por 16 anos casado com Vera Fischer, com quem teve Rafaela. De outro casamento, com Beatriz, teve Romeu e Rômulo. Já foi casado também com a atriz Miriam Melher, com quem teve o filho Rodrigo, morto em 1990, aos 20 anos, num acidente de moto. Ele também teve a filha Renata, que mora na Inglaterra.

Em 1998, o ator entrou em depressão. Por 18 meses Perry Salles passou seus dias praticamente sem ver a luz do sol. Enclausurado em uma das salas do Teatro Gamboa, que comprou em 1994, em Salvador, ele tentava se livrar de uma crise existencial. O quadro só foi revertido em 2000, quando Perry Salles recebeu um telefonema da atriz Ivone Hoffman, que o convidou para atuar na peça “Com amor”. O apoio irrestrito de Vera Fischer, que se tornou sua melhor amiga, o ajudou a reerguer.

Morreu, na quarta-feira, 17, o ator Perry Salles, em consequência de um câncer no pulmão. O corpo foi cremado, no início da tarde desta sexta-feira, no Cemitério do Caju, na Zona Portuária do Rio. Muito abalada, Vera não compareceu à cerimônia. Sua filha, Rafaela, estava presente.

Como não deixou, em vida, uma autorização para ser cremado, os familiares do ator tiveram dificuldade para conseguir tal documento.
Perry se mudou para a casa de Vera há cerca de quatro meses depois que seu estado de saúde se agravou.
(Fonte: www.extra.globo.com – Famosos – Retratos da Vida – 19/06/2009)

Uma das últimas participações de Perry Salles na televisão foi na série Mandrake, da Rede Globo, em 2004. Fez poucas novelas na emissora, interpretando mais recentemente o personagem Mustafá, em O Clone, de 2001. Seu o papel de maior sucesso na TV foi como Laio, em Mandala, de 1987. Seu último filme foi Espelho d Água – Uma Viagem no Rio São Francisco, de 2004.

Perry Salles foi marido da atriz Vera Ficher por 16 anos, com quem atuou em vários filmes e teve uma filha, Rafaela. Mesmo depois de separados eles sempre foram grandes amigos. Teve um filho, Rodrigo, com a atriz Miriam Mehler, que morreu aos 20 anos, em 1990.

Salles atuou ao lado de Vera em A Super Fêmea (1973), um dos grandes sucessos do gênero pornochanchada dos anos de 1970, dirigido por Anibal Massaini Neto, com roteiro do escritor e autor de telenovelas Lauro César Muniz. Este foi o filme que deu projeção nacional a Vera Fischer como atriz, depois de ter sido eleita Miss Brasil em 1969.

No cinema, dirigiu dois longas, Intimidade (1975) e Dora Doralina (1982), ambos protagonizados por Vera quando ainda era sua mulher.
Fez carreira principalmente no teatro, em peças como Porcelana Fina, Confidências, em que foi dirigido pela ex-mulher, A Primeira Noite de um Homem, em que contracenava com Vera Fisher e a filha Rafaela, entre tantas outras.

A última aparição pública do ator ocorreu em março, no lançamento do segundo livro de Vera Fisher, Um Leão por Dia. Debilitado, ele foi ao evento de cadeira de rodas.

O corpo do ator e diretor Perry Salles foi cremado na tarde desta sexta, 19, no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na zona portuária do Rio. Salles sofria de um câncer no pulmão, detectado em fevereiro passado, e morreu na manhã de quarta-feira, aos 70 anos. Ele estava no apartamento da ex-mulher, a atriz Vera Fisher, com quem morava desde que a doença havia sido descoberta. Seu nome verdadeiro era Perilúcio José de Almeida.

Muito abalada, Vera não foi à cerimônia. Ela seguiu para seu sítio em Pedra de Guaratiba, na zona oeste. A assessoria de imprensa da Rede Globo informou que ela foi dispensada das gravações da novela Caminho das Índias e só retornou ao trabalho na segunda-feira.

“Ele estava no hospital, mas agora está convalescendo aqui em casa, porque eu e minha filha somos as pessoas que ele mais ama”, disse Vera na ocasião. Ela estava otimista com a recuperação de Salles. “Ele está melhorando sensivelmente. Já que amo tanto esse homem, tenho de cuidar dele.”

(Fonte: www.estadao.com.br – Da Redação com Clarissa Thomé, do Estado de S. Paulo – 19 de junho de 2009)

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