Miranda, produtor musical e jurado do programa Ídolos. Como empresário, lançou nomes como Skank, Raimundos, O Rappa e Cansei de Ser Sexy

0
Powered by Rock Convert

 

Produtor musical gaúcho que lançou Skank e Raimundos e jurado do programa Ídolos

 

Miranda criou selos para lançar artistas de fora do eixo Rio-SP. Na TV, foi jurado no reality show ‘Ídolos’.

Carlos Eduardo Miranda (Porto Alegre (RS), 21 de março de 1962 – São Paulo, 22 de março de 2018), popularmente conhecido como Miranda, que foi produtor musical e jurado do programa “Ídolos”, no SBT.

Como empresário, lançou nomes como Skank, Raimundos, O Rappa e Cansei de Ser Sexy.

Como jornalista, foi editor responsável pela revista sobre música Bizz, da editora Abril.

Também editou um especial da Ação Games, revista específica para o público amante dos jogos.

Na TV, foi jurado do Ídolos (2006 a 2007), Qual é o Seu talento (2009 a 2012), Astros (2008 a 2009 e 2012) Esse Artista Sou Eu (2014), todos do SBT.

Miranda participou do programa “Ídolos” –derivado do programa britânico “Pop Idol”–, enquanto esteve no ar, entre os anos de 2006 e 2007. Ele também participou de outros programas com teor musical no SBT, como “Astros” e “Qual É o Seu Talento?”.

Natural de Porto Alegre (RS), Miranda começou a se destacar como produtor musical nos anos 1980. Foi ele quem fundou a Banguela Records, importante bancada para o rock da década de 90. Como empresário e produtor, lançou também Skank, Raimundos, O Rappa e Cansei de Ser Sexy. Ele ainda foi o diretor musical do disco de estreia de Gaby Amarantos, “Treme”, lançado em 2012 com os hits “Ex Mai Love” (música de abertura da novela “Cheias de Charme”) e “Xirley”.

 

Paixão pela música é o legado de Miranda, produtor que renovou o rock nos anos 1990

 

Talvez somente o amor genuíno pela música explique o fato de o produtor Miranda ter sido o responsável pelo lançamento do grupo brasiliense de rock Raimundos no mercado fonográfico através do selo Banguela, em 1994, e também o cara que deu forma ao primeiro elogiado álbum da cantora paraense de tecnobrega Gaby Amarantos, Treme (Som Livre), editado em 2012 no embalo da redescoberta dos sons de Belém (PA) pelo Brasil.

No caso, o elo improvável entre Raimundos e Gaby foi a paixão pelo sons que moveu o músico e produtor gaúcho. Esse elo abarca o Skank, grupo mineiro que lamentou publicamente em redes sociais a saída de cena do produtor que, no início dos anos 1990, chamou a atenção do Brasil para aquele até então desconhecido quarteto de Belo Horizonte (MG) que misturava reggae com pop.

Talvez Miranda atualmente seja mais conhecido pelo público pela atuação nos anos 2000 como jurado em programas de TV como Ídolos e Astros, mas a grande contribuição deste produtor à música brasileira foi dada nos bastidores. De início, ele tentou ficar sob os holofotes do palco. Nascido em Porto Alegre (RS), Miranda se iniciou na música como um tecladista aspirante a compositor que integrou bandas locais como Taranatiriça, Urubu Rei e Atahualpa Y Us Panquis.

Ao migrar para São Paulo (SP), Miranda se aventurou na função de crítico musical sem deixar de atuar na cena independente. Mesmo quando deixou o jornalismo musical, Miranda continuou crítico. Ele questionou publicamente os caminhos musicais seguidos por Gaby Amarantos após o primeiro álbum e falou mal do rock produzido atualmente no Brasil.

 

O produtor musical Carlos Eduardo Miranda (Foto: Divulgação / Sesc Thermas)

 

 

Só que, além de ter falado, Miranda também fez. Nos anos 2000, em associação com a gravadora Trama, criou a Trama Virtual, pioneira plataforma que permitiu que bandas independentes postassem músicas e discos na web. Nos presentes anos 2010, Miranda foi o diretor artístico do efêmero selo fonográfico StereoMono, patrocinado por marca de cerveja. Por esse selo, projetou em 2014 nomes como Jaloo, destaque da atual cena eletrônica paraense. Contudo, a contribuição mais relevante de Miranda à música pop do Brasil foi dada nos anos 1990. Miranda foi fundamental para renovar a cena roqueira daquela década ao lançar os Raimundos (em selo aberto com o aval e o patrocínio do grupo Titãs), ao propagar o Skank e ao trazer à tona o então emergente grupo pernambucano Mundo Livre S/A, entre outras proezas.

 

Trajetória

Miranda chegou em São Paulo na década de 1980 e criou selos musicais para revelar músicos de fora do eixo Rio-SP, como Skank (MG) e Raimundos (Brasília). Também trabalhou com Titãs, O Rappa e com a cantora paraense Gaby Amarantos.

Ele também teve uma participação importante no movimento “manguebeat”, ao lançar a banda Mundo Livre S/A nos anos 90.

Miranda foi do rock, mas também de todo o universo pop, porque sabia que a música desconhece fronteiras. Por isso, a precoce saída de cena do artista enluta nomes como a cantora Maria Rita, que já manifestou em rede social a tristeza pela morte de Carlos Eduardo Miranda, um apaixonado pela música que nunca cessa no universo pop.

O produto musical Carlos Eduardo Miranda, morreu em 22 de março, aos 56 anos, em São Paulo, um dia após seu aniversário. Ele sofreu um mal súbito em sua casa.

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia – POP & ARTE / Por G1 – 23/03/2018)

(Fonte: https://g1.globo.com/musica/blog/mauro-ferreira/post/2018/03/23 – MÚSICA / Por Mauro Ferreira, G1 – 

(Fonte: https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2018/03/22 – TV E FAMOSOS – MÚSICA / Por Gilvan Marques  Do UOL, em São Paulo – 22/03/2018)

Powered by Rock Convert
Share.