Michel Ducaroy, designer francês que projetou o primeiro sofá invertebrado, feito só com espuma.

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O primeiro sofá invertebrado, feito só com espuma

Michel Ducaroy (Lyon, 1925-2009), designer francês, o então chefe do departamento de design da fabricante francesa Ligne Roset, que, antes de entrar no mercado do mobiliário residencial, nos anos 1960, se dedicava à fabricação de bengalas de madeira e estrutura de cadeiras.

Nascido em Lyon em 1925, Michel Ducaroy, após graduar-se na Escola Nacional de Belas Artes (seção escultura) de sua cidade natal, ingressou no negócio da família, Chaleyssin fábrica, que produz mobiliário contemporâneo.

Em 1954, ele entrou para o serviço do Roset fabricante de assentos para Briord (Ain), que dirigiu durante sua carreira, o departamento de design.

Era um sofá muito engraçado, não tinha pernas, não tinha estrutura rígida, mas, ainda assim, vendeu mais de 1.280.000 de unidades em 72 países desde que foi lançado. Era inovador. Revolucionou a indústria moveleira e, de quebra, redefiniu os rumos da fabricante francesa Ligne Roset.

A peça é fruto de uma aliança com o designer francês Michel Ducaroy. Foi por causa de sua pesquisa que a Ligne Roset passou a investir em maquinários que cortavam, esticavam e costuravam espumas e tecidos. São seus os traços levemente curvos que fizeram do Togo o ícone que ele é até hoje.

O sofá surgiu em 1973, cheio de ergonomia, graças a espumas de três densidades no interior e nada mais. Era o primeiro de sua espécie no grupo das poltronas invertebradas. O que segura o móvel em seu formato, além das diferentes espumas estrategicamente dispostas, é uma série de vincos no tecido, feitos manualmente. Um clássico dos anos 1970, a peça é facilmente reconhecível, com ou sem braços nas laterais. Ainda que suas formas remetam a outra década, seu design permanece atual.

Em 2007, a Ligne Roset lançou uma coleção infantil, com reproduções miniaturizadas das suas peças de maior sucesso, entre elas, claro, o Togo. Sofás contemporâneos estruturados e preenchidos com espuma, como o Moël e o Ploum, dos irmãos Bouroullec, por exemplo, existem hoje porque o Togo um dia conquistou sozinho a ergonomia sem madeiras ou metais por trás, pela frente, aos lados ou dentro.

(Fonte: http://casavogue.globo.com/Design/noticia/2013/01 – DESIGN – 11/01/2013 – POR REDAÇÃO)

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