Mauro de Almeida, jornalista, teatrólogo, letrista

Mauro de Almeida (Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1882 – Rio de Janeiro, 19 de junho de 1956), jornalista, teatrólogo e letrista

Iniciou o jornalismo em 1910 na redação de A Folha do Dia, do Rio de Janeiro como repórter policial e cronista carnavalesco.

Foi parceiro de Donga no polêmico samba Pelo telefone, do qual declarou em carta publicada na imprensa que sua participação na letra da música foi ter arregimentado versos populares conhecidos da época.

Foi ator amador e escreveu varias peças teatrais. Em 1917, foi sócio-fundador da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), em 1917.

Peru dos Pés Frios”, foi o apelido com o qual ficou conhecido, citado inclusive no próprio samba Pelo telefone (O Peru me disse…). Numa entrevista ao jornal A Noite, Mauro conta como surgiu o apelido: “…o meu colega Antônio querendo afastar’me de Rosinha cujo amor era disputado por nós dois, disse: Olha este peru dos pés frios aqui perto da gente!”.

Boêmio, frequentador assíduo do Café Suíço, do Café Teixeira e dos salões dos Democráticos, Fenianos e Tenentes.

Principais obras:

Pelo telefone, Donga e Mauro de Almeida (1916)

O malhador, Donga, Pixinguinha e Mauro de Almeida (1918)

(Fonte: http://aochiadobrasileiro.webs.com/Biografias/BiografiaMaurodeAlmeida)