Maurice Papon, ex-ministro francês que colaborou com o nazismo durante a II Guerra Mundial

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Maurice Papon (Seine-et-Marne, França, 10 de setembro de 1910 – Pontault-Combault, Seine-et-Marne, França, 17 de fevereiro de 2007), ex-ministro francês que colaborou com o nazismo durante a II Guerra Mundial.

Um figurão do regime de Vichy na cidade de Bordeaux, ele ajudou na deportação de 1 590 judeus da cidade para o campo de extermínio de Auschwitz.

Condenado a dez anos de prisão por crimes contra a humanidade em abril de 1998, ele fugiu para a Suíça no dia 19 de outubro de 1999, depois que a Suprema Corte revogou sua liberdade condicional por motivos de saúde.

Papon foi extraditado pela Suíça para a França no dia 21 de outubro de 1999, em Gstaad, na Suíça. Papon foi preso num hotel de uma tradicional estação de esqui, onde se registrara com o nome falso de Robert de la Rochefoucauld.
(Fonte: Veja, 27 de outubro de 1999 – ANO 32 -– N.°43 – Edição 1621 – DATAS/LUPA – Pág; 162/163)

 

 

 

Maurice Papon, símbolo da colaboração com os nazis em França

Maurice Papon, o único alto responsável francês condenado por cumplicidade de crimes contra a humanidade, pela sua responsabilidade na deportação de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
Condenado em 1998 a dez anos de reclusão, Papon esteve detido durante quase três anos antes de ser libertado devido ao seu estado de saúde. Papon residia na sua cidade natal nos arredores de Paris, onde estava a ser acompanhado devido a problemas cardíacos.

Papon foi hospitalizado a 8 de fevereiro por insuficiência cardíaca e submetido a uma intervenção cirúrgica na passada terça-feira.

“Maurice Papon morreu dia 17 de janeiro de 2007, às 16 horas”, precisou o seu advogado, que salientou que “o antigo ministro jamais aceitou a sua condenação, a 2 de Abril de 1998”.

Depois da guerra, Maurice Papon foi prefeito da polícia de Paris (1958-1966), deputado gaulista (1968-1978), ministro do Orçamento (1978-1981), sob a presidência de Valéry Giscard d”Estaing e autarca (1971-1983) de Saint-Amand-Montrond.
(Fonte: www.publico.pt/Mundo -17 de Janeiro de 2007)

 

 

O ex-colaboracionista Maurice Papon, o único alto funcionário da França condenado por ajudar na deportação de judeus e por crimes de lesa-humanidade durante a Segunda Guerra Mundial. Condenado em 1998 a dez anos de prisão, Papon ficou preso durante cerca de três anos até ser libertado por causa de seu precário estado de saúde.

Papon estava hospitalizado desde o dia 8 de fevereiro, vítima de insuficiência cardíaca, e os médicos decidiram operá-lo dia 13 de fevereiro. “Maurice Papon morreu no sábado, 17 de janeiro de 2007, disse seu advogado, lembrando que “o ex-ministro jamais aceitou sua condenação, em 2 de abril de 1998, por parte de um Tribunal de Bordeaux”.

O declínio de Papon começou em 1981, quando a publicação satírica francesa Le Canard Enchainé divulgou documentos datados de 1943 e 1944 referentes a deportações e assinados de seu próprio punho. Depois de 17 anos de batalha jurídica, Papon foi finalmente julgado durante seis meses.

Nascido no dia 10 de setembro de 1910, Maurice Papon iniciou a carreira de funcionário em 1930, ascendendo rapidamente a postos de importância na IV e na V República. Segundo os historiadores, Papon é considerado em seu País e na Argélia uma espécie de “anti-herói” que serviu ao Estado francês “na sombra, com fidelidade e sem fazer demasiadas perguntas”. Papon morreu dia 17 de fevereiro de 2007, de 96 anos, informou seu advogado, Francis Vuillemin.
(Fonte: www.noticias.terra.com.br/mundo/noticias – 17 de fevereiro de 2007)

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