Mário de Souza Marques Filho, violonista, cantor e compositor, conhecido como Noite Ilustrada

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O último samba de Noite Ilustrada

 

Mário de Souza Marques Filho (Pirapetinga, 10 de abril de 1928 – Atibaia, 28 de julho de 2003), violonista, cantor e compositor, mais conhecido como Noite Ilustrada.

 

 

Nascido em Minas Gerais, Mário de Souza Marques Filho cresceu no Rio de Janeiro e foi batizado com o nome artístico pelo humorista Zé Trindade ao participar como violonista de um espetáculo homônimo.

 

 

Já vivendo em São Paulo, Noite Ilustrada conheceu o sucesso no final dos anos 50 com a música “Volta por Cima”, de Paulo Vanzolini, e gravou mais de 20 discos, o último deles Perfil de um Sambista, em 2001.

 

 

O cantor Mário de Souza Marques Filho, conhecido como Noite Ilustrada, fez sucesso no final dos anos 50 e início dos anos 60 com a gravação de “Volta Por Cima”, de Paulo Vanzolini. O apelido com o qual ficou conhecido ele recebeu em 1954 do humorista Zé Trindade, que esqueceu seu nome e o chamou pelo título da revista que carregava sempre embaixo do braço, “Noite Ilustrada”.

 

 

Numa noite de 1951 o comediante Zé Trindade apresentava um show de novos talentos. No momento de chamar ao palco o violonista Mário de Souza Marques Filho, o apresentador esqueceu o nome do artista.

 

 

Olhou o título da revista que trazia no bolso e improvisou: “Com vocês, Noite Ilustrada.” O apelido ficou. Em toda a sua carreira Noite Ilustrada gravou mais de 20 discos. Entre os maiores sucessos estão Volta por cima e O neguinho e a senhorita.

 

 

Noite Ilustrada ganhou por acaso o apelido que lhe acompanhou por toda sua carreira, vivida principalmente em palcos da noite de São Paulo.

 

 

Nascido Mário de Souza Marques Filho, Noite fez grande sucesso em todo o país no final dos anos 50 e início dos 60; sua gravação de Volta Por Cima, de Paulo Vanzolini, marcou época.

 

 

Nascido em Minas, Noite Ilustrada foi criado no Rio, mas fez carreira e história na noite de São Paulo. Chegou a receber em 2002 o título de Cidadão Paulistano. Violonista, cantor e compositor, Noite gravou mais de 20 discos. O último deles foi Perfil de Um Sambista, que o trouxe de volta aos grandes palcos da cidade.

 

 

O curioso apelido do cantor surgiu de forma inusitada. Quando o violonista Mário de Souza Marques Filho subiu ao palco na cidade de Além Paraíba, em Minas Gerais, o comediante Zé Trindade, que apresentava o show, não sabia seu nome. Embaraçado, Trindade não perdeu o tino: pôs a mão no bolso e dele saiu um exemplar da revista musical Noite Ilustrada. E o violonista foi assim apresentado ao público: “E agora com vocês, a grande revelação… Noite Ilustrada!”.

 

 

 

O apelido ficou e a carreira de cantor só avançaria daí para frente. Em meados da década de 50, quando Noite Ilustrada foi viver no Rio de Janeiro, adotou a Portela como escola de samba. Na época, a Portela reinava absoluta, ao lado da Mangueira, no carnaval carioca. A função de Noite na escola foi se apresentar em shows na capital paulista, onde acabou por fixar-se no fim dos anos 50.

 

 

Já nesta época foi contratado pela Rádio Nacional e a TV Paulista. Era o ano de 1958, o mesmo em que ele estreou em disco, com o samba Cara de Boboca. Quatro anos depois é que Noite Ilustrada teria seu auge: em 1962 gravou Volta Por Cima, que virou hit, e lançou seu primeiro LP, O Ilustre. A partir daí gravou muito. Entre 1963 e 1966, lançou quatro LPs. Nos anos 70 ainda lançaria seis discos. A fase mais produtiva de sua carreira foi até 1982, com o disco A Profecia. Entre 1984 e 1994, tempo em que viveu em Recife, lançou apenas coletâneas.

 

 

O retorno de Noite Ilustrada aos palcos paulistanos, no ano passado, foi na companhia do seu amigo carioca Nelson Sargento. Sobre sua morte, o bamba Sargento disse: “Se eu tivesse três mil páginas, não seriam suficientes para falar da importância de Noite Ilustrada. Mas como tenho só duas frases, só vou dizer que é mais um grande sambista que desfalca a nossa música popular brasileira. Era um cantor de voz maravilhosa e uma divisão espetacular, mas, como dizia Zé Keti, a gente morre sem querer morrer.”

Em 2002 Noite Ilustrada recebeu o título de cidadão paulistano. Violonista, cantor e compositor, Noite gravou mais de 20 discos. O último deles foi “Perfil de Um Sambista”.

Ele morreu na cidade paulista de Atibaia, aos 76 anos, em decorrência de um câncer no pulmão. Na segunda-feira 28.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada – ILUSTRADA / da Folha Online – 28/07/2003)

(Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens – DATAS – COMPORTAMENTO | N° Edição: 1766 | 05.Ago.03)
(Fonte: http://www.estadao.com.br/arquivo/arteelazer/2003 – CADERNO 2 – MÚSICA – 28 de Julho de 2003)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/209/aconteceu – Edição 209 – ACONTECEU – TRIBUTO / por Dirceu Alves Jr. – 04/08/2003)

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