José Antônio Gomes Neto, primeiro e único Barão de Caetité, foi um dos maiores senhores de terra da Bahia no século XIX

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José Antônio Gomes Neto (Caetité, 1822 – Caetité, 1890), primeiro e único Barão de Caetité. Possuía dezenas de fazendas e escravos ao redor de Caetité, a 760 quilômetros de Salvador. 

Barão de Caetité estudou no Recife, foi deputado pelo Partido Liberal, influiu nos negócios do Império, recebeu seu título de barão em 1880, depois de arregimentar e armar um contingente de voluntários para combater na Guerra do Paraguai, e foi um dos maiores senhores de terra da Bahia no século XIX.

Formado em Direito no Recife, em 1846, assume em Caetité a função de juiz, casando-se com Elvira Benedita de Albuquerque, filha do comendador João Caetano de Albuquerque.

Exerceu a liderança política no sertão, recebendo a comenda da Imperial Ordem da Rosa e depois o baronato, em 1880.

Nenhum ramo genealógico da aristocracia rural baiana registra uma reviravolta política e ideológica tão grande quanto o que foi inaugurado pelo Barão de Caetité. Seu único descendente a permanecer na política, Haroldo Lima, deputado federal pelo PMDB. Inimigo visceral do latifúndio e de todas as formas de propriedade, Haroldo Lima quase não visita Caetité, e praticamente abandonou as fazendas que lhe chegaram por direito de herança.

 

(Fonte: Veja, 2 de novembro de 1983 – Edição 791 – ESPECIAL/ Por João Santana Filho, de Itapicuru – Pág: 76/81)

 

 

 

 

 

 

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